A Jornada Iniciática da Vida: Coragem, Perseverança e Compromisso

Jp Santsil
46 min readJun 23, 2023
A Jornada Iniciática

Era uma noite estrelada, onde as constelações brilhavam intensamente no céu escuro. Em uma pequena vila, escondida entre as montanhas, vivia um sábio, conhecido como Mestre. Sua sabedoria e conhecimento eram reverenciados por todos na região.

O Mestre compreendia profundamente o texto que afirmava que o Ser é nosso Princípio Divino, a essência que une todas as virtudes que possuímos. Ele sabia que o Ser era algo indefinível para a mente humana, algo além da compreensão intelectual. Era o próprio Deus Criador, Mantenedor e Renovador dentro de cada ser humano: A Grande e Poderosa Presença EU SOU.

Em seus ensinamentos, o Mestre falava sobre uma escada que representava os diferentes níveis de Ser. Ele explicava que cada pessoa se encontrava em um determinado degrau dessa escada, de acordo com seu estado interior de consciência. Quanto mais próximos estivessem de seu Ser, sua Divina Essência, mais perfeitos seriam.

A escada se estendia verticalmente, com infinitos degraus, e cada degrau representava a expressão do Ser de cada indivíduo. Era uma jornada de autotransformação e crescimento espiritual. O Mestre enfatizava que esses níveis de Ser não estavam relacionados à idade, aparência física ou qualquer status externo. Eles dependiam exclusivamente da multiplicidade egóica dentro de cada um.

As palavras do Mestre ecoavam pelas mentes e corações daqueles que o escutavam. Ele explicava que, de acordo com o nível de Ser em que nos encontrássemos, atrairíamos diferentes eventos e circunstâncias em nossas vidas. Se fôssemos dominados pela ira, atrairíamos tragédias e dramas. Se estivéssemos presos aos vícios, nos rodearíamos de pessoas com os mesmos comportamentos autodestrutivos.

Ele enfatizava que muitas pessoas sofriam repetidamente pelos mesmos problemas porque desconheciam o procedimento para a mudança. Achavam que o que aconteceu ontem, aconteceria hoje e amanhã. No entanto, o Mestre afirmava que a mudança só poderia ocorrer no momento presente, na intersecção das linhas horizontal e vertical que se encontravam em cada indivíduo.

Ele destacava que nossas afinidades e relacionamentos refletiam nosso nível de Ser. “Diga-me com quem andas e te direi quem és”, diziam os antigos. As pessoas com as quais nos relacionamos possuíam uma afinidade conosco, baseada em nossos gostos, pensamentos e sentimentos internos. Quando uma pessoa alterava seu nível de Ser, suas afinidades mudavam naturalmente, pois não se sentiam mais atraídas pelas mesmas coisas.

O Mestre exemplificava que uma pessoa que havia roubado no passado, ao mudar e eliminar esse elemento de sua vida, alteraria seu nível de Ser. Ela perderia o interesse em cometer delitos e se afastaria naturalmente de pessoas e situações relacionadas ao crime. Era um reflexo do trabalho interior que realizavam.

Quando finalmente compreendíamos em que nível de Ser nos encontrávamos, podíamos direcionar nossos esforços para iniciar o trabalho de ascensão espiritual. O Mestre enfatizava que esse trabalho não era apenas uma busca externa por melhorias materiais, mas sim uma jornada interna de transformação.

Ele instruía seus discípulos a olharem para dentro de si mesmos, para identificarem suas virtudes e seus defeitos. Era necessário reconhecer as áreas em que faltavam virtudes e onde os defeitos predominavam. Somente ao ter consciência dessas questões poderiam começar a trilhar o caminho da evolução espiritual.

O Mestre guiava seus seguidores em meditações e práticas contemplativas, incentivando-os a mergulharem profundamente em sua própria natureza. Ele ensinava a importância de eliminar a multiplicidade egóica, as falsas identidades e os apegos ilusórios que nos afastavam do nosso Ser verdadeiro.

E assim, a jornada de cada indivíduo começava. Alguns se dedicavam intensamente ao trabalho interno, adotando práticas diárias de meditação, autoanálise e autorreflexão. Conforme avançavam em seus níveis de Ser, suas vidas começavam a se transformar.

Os eventos e circunstâncias exteriores refletiam a mudança interna. Aqueles que antes viviam cercados por tragédias e conflitos encontravam paz interior e harmonia em suas vidas. Suas relações se transformavam, atraindo pessoas com níveis de Ser mais elevados, com afinidades mais alinhadas ao seu novo estado de consciência.

O Mestre ressaltava que essa jornada não era fácil. Exigia coragem, disciplina e persistência. A transformação interior demandava um profundo comprometimento consigo mesmo e com a busca pela verdade. Aqueles que se entregavam a esse caminho sabiam que não era apenas uma tarefa individual, mas um serviço à humanidade como um todo.

O Mestre costumava dizer: “Eu sou a chama que arde em cada coração humano, como arde em cada grão e no núcleo de cada estrela.” Ele ensinava que, ao elevar nossos níveis de Ser, ao trabalhar em nós mesmos, estávamos contribuindo para a elevação coletiva da consciência humana.

As palavras do Mestre ecoavam além daquela pequena vila. Seus ensinamentos se espalharam, alcançando pessoas de diferentes origens e culturas. Seu legado se tornou uma fonte de inspiração para todos aqueles que ansiavam por um despertar espiritual e por uma compreensão mais profunda do seu Ser interior.

E assim, a história da jornada de ascensão espiritual e autoconhecimento continuou a ser escrita. Os discípulos do Mestre, assim como os buscadores de sabedoria ao redor do mundo, seguiram trilhando a escada dos Níveis de Ser, em busca da união com o Princípio Divino que habita em cada um de nós. E nessa jornada, descobriram a verdadeira razão de ser do Ser: despertar para a infinita luz que somos, expressando nossos potenciais divinos e compartilhando sabedoria e amor com o mundo.

À medida que os indivíduos avançavam em sua jornada espiritual, enfrentavam desafios e testes ao longo do caminho. Cada obstáculo se tornava uma oportunidade de crescimento e aprendizado. O Mestre os encorajava a permanecerem firmes em sua determinação, lembrando-lhes que a verdadeira transformação requer esforço contínuo e autoconsciência.

Conforme a consciência se expandia, os discípulos compreendiam cada vez mais a interconexão de todas as coisas. Eles percebiam que suas escolhas e ações reverberavam não apenas em suas vidas individuais, mas também na teia cósmica da existência. A consciência do “eu” se expandia para abraçar o “nós”, e o serviço à humanidade se tornava uma expressão natural do seu amor e compaixão despertados.

À medida que a jornada continuava, os discípulos aprendiam a encontrar a harmonia entre o mundo exterior e o mundo interior. Eles percebiam que a transformação interna não significava se isolar ou renunciar ao mundo, mas sim trazer a luz e a sabedoria para cada aspecto de suas vidas diárias. Eles se tornavam exemplos vivos de integridade, bondade e serenidade, irradiando uma energia positiva que tocava todos aqueles ao seu redor.

A fama do Mestre e de seus discípulos se espalhou além das fronteiras da vila. Pessoas de todas as partes viajavam para buscá-los em busca de orientação espiritual e iluminação. As palavras e os ensinamentos do Mestre eram compartilhados em palestras, textos e diálogos profundos, inspirando inúmeras almas a despertarem para sua verdadeira natureza divina.

E assim, a história dessa jornada de sabedoria, transcendência e autoconhecimento se perpetuou ao longo dos séculos. A mensagem de que somos mais do que meros seres humanos físicos ecoava nas mentes e corações daqueles que buscavam um sentido mais profundo da existência.

O legado do Mestre continuou a iluminar o caminho para as gerações futuras. Seus ensinamentos permaneceram como um farol de luz, guiando aqueles que se aventuravam pela escada dos Níveis de Ser. E, à medida que mais e mais pessoas despertavam para a sua verdadeira natureza espiritual, o mundo se tornava um lugar mais pacífico, amoroso e harmonioso.

Assim, a jornada de descoberta do Ser, inspirada pelas sábias palavras do Mestre, nunca cessou. A busca pela verdade, pela união com o divino interior, permaneceu como um chamado eterno para todos os buscadores de sabedoria. E à medida que cada pessoa ascendia em sua escada pessoal, o universo se iluminava com a centelha divina que arde em cada coração humano, conectando-nos ao cerne da existência e à infinita sabedoria do Ser Divino em cada um de nós.

Observamos a história do Mestre acima…, baseado nas muitas histórias que ao longo do tempo foram transmitidos diversos ensinamentos e sabedorias por meio de diferentes culturas. Entre esses ensinamentos, destacamos um livro de sabedoria oculta amplamente conhecido, a Bíblia. Os textos sagrados contidos nessas escrituras possuem um conhecimento elevado e profundo, porém, muitas vezes, são interpretados de forma literal, perdendo o sentido simbólico e profundo que carregam. Os grandes ensinamentos raramente são apresentados de forma direta, sendo comumente expressos por meio de parábolas e simbolismos. Isso ocorre porque a humanidade, em geral, ainda não possui a capacidade de compreender a verdadeira importância desses ensinamentos, devido ao seu nível de consciência limitada. Além disso, essa abordagem simbólica também visa preservar a sacralidade desses mistérios, como expresso biblicamente na frase de Yeshua Há’Meshiach “não jogar pérolas aos porcos”.

Um exemplo a ser analisado são os Dez Mandamentos, entregues por Moshe ao povo hebreu resgatado do Egito. Esses mandamentos são orientações para que possamos viver de acordo com as leis divinas, servindo como guias para trilharmos um caminho rumo ao autodesenvolvimento e à perfeição. Vamos explorar alguns desses mandamentos em detalhes:

1. Amar a Presença Divina EU SOU sobre todas as coisas: Para amar a Presença Divina EU SOU verdadeiramente, é necessário compreendê-La e saber onde encontrá-La. Amar a Presença Divina EU SOU vai além de meras palavras, requer ação e experiência. O amor a Presença Divina EU SOU é profundo, inefável e indefinível. Podemos reconhecer seus atributos e observar seus efeitos, mas a causa desse amor é desconhecida. A Grande e Poderosa Presença Divina EU SOU se manifesta por meio da simpatia e da força de atração. É o sentimento mais puro que se traduz em ações e não apenas em boas razões. O amor a Presença Divina EU SOU implica reconhecer e apreciar o princípio divino em nós mesmos e em toda manifestação do universo, desde o menor átomo até as formas mais densas.

2. Não jurar seu Santo Nome em vão: Jurar é tomar a Presença Divina EU SOU como testemunha de algo que prometemos cumprir. Devemos ter cuidado ao fazer promessas e decretos em nome da Presença Divina EU SOU, pois isso implica na responsabilidade de cumprir o que foi prometido. Também devemos ter cautela com o uso do nosso poder criador por meio das palavras, pois elas têm um impacto profundo na realidade.

3. Santificar as festas: Santificar as festas significa manter a pureza de nossos triunfos e conquistas, evitando retornar a comportamentos e ações negativas. Envolve a celebração interna e a alegria íntima, relacionadas à limpeza da alma.

4. Honrar pai e mãe: Honrar vai além do respeito e da apreciação pelos nossos pais físicos. Também se refere aos princípios internos que representam a autoridade e a sabedoria divina. Devemos servir, estimar e reconhecer tanto nossos pais físicos quanto esses princípios internos. Honrar significa também ter compaixão e educar nossos pais e mães, e perdoá-los quando necessários. Nem sempre temos pais e mães amorosos e sábios, muitas vezes estes são as pessoas mais nefastas de nossas vidas, porém, nestes casos apenas envia Amor e Luz, envolvendo na energia do perdão e desprendendo dos seus destinos cármicos.

5. Não matar: O mandamento “Não matar” vai além do ato físico de tirar a vida de outro ser humano. Ele nos alerta para a importância de preservar e respeitar a vida em todas as suas formas. Matar também pode ocorrer por meio de palavras, pensamentos e ações que causam danos emocionais, prejudicam relacionamentos e destroem a essência vital que pulsa na natureza. Devemos ser conscientes de como nossas palavras e ações podem afetar os sentimentos e as intenções dos seres ao nosso redor.

6. Não fornicar: O mandamento “Não fornicar” nos orienta a não desperdiçar nossas energias de forma desordenada. Ele abrange a castidade em pensamentos, sentimentos e ações. Devemos ser vigilantes em relação ao uso adequado da energia sexual, pois o desperdício dessas energias nos leva à perda de vitalidade e ao desequilíbrio. Cada centro de energia em nosso ser possui suas próprias energias específicas, e o desperdício delas equivale a fornicar com o verbo criador.

7. Não furtar: O mandamento “Não furtar” nos adverte contra o roubo e a apropriação indevida dos pertences alheios, seja por meio de violência ou de maneiras mais sutis. Ele nos incentiva a respeitar a propriedade alheia, desde objetos materiais até ideias e valores. Devemos cultivar a honestidade, a justiça e a integridade em todas as nossas interações, evitando qualquer forma de apropriação indevida.

8. Não levantar falsos testemunhos nem mentir: Esse mandamento destaca a importância de usar o verbo criador, mantenedor e renovador de forma consciente e responsável. Devemos evitar utilizar palavras para caluniar, difamar ou espalhar informações falsas sobre os outros. A verdade e a justiça devem ser os alicerces das nossas palavras, e devemos evitar negar a realidade das coisas ou distorcê-la por conveniência. A mentira, o engano, a traição e a hipocrisia são formas de falsificar a verdade e minar a confiança nas relações humanas.

9. Não adulterar: O mandamento “Não adulterar” nos incentiva a preservar a pureza em todas as coisas, seja na palavra falada ou escrita, nos valores ou nas pessoas. A adulteração ocorre quando algo perde sua integridade original, seja por corrupção, falsificação ou distorção. Devemos buscar manter a integridade em nossas ações, pensamentos e relações, evitando qualquer forma de corrupção ou manipulação que comprometa a pureza e a autenticidade.

10. Não cobiçar os bens alheios: Esse mandamento nos adverte contra a cobiça desenfreada e o desejo desmedido de adquirir riquezas, bens materiais, posições de poder ou o parceiro de outra pessoa. A cobiça é uma ânsia descontrolada e uma ambição insaciável que nos leva a perder a perspectiva e a buscar incessantemente o que os outros possuem. Devemos cultivar a gratidão, o contentamento e o desapego em relação às posses materiais dos outros, reconhecendo que a verdadeira riqueza reside na conexão espiritual e na busca interior pela sabedoria e pela evolução.

Ao refletirmos sobre os Dez Mandamentos, percebemos que eles vão além de meras regras de conduta moral. São diretrizes que nos convidam a buscar uma compreensão mais profunda e simbólica da vida e do nosso relacionamento com o divino. Cada mandamento contém uma mensagem essencial para o nosso crescimento espiritual e para a busca da perfeição.

É importante lembrar que a interpretação desses ensinamentos pode variar de acordo com as tradições religiosas e as crenças individuais. Cada pessoa pode encontrar significados adicionais e aplicá-los de acordo com sua própria jornada espiritual.

Em suma, os Dez Mandamentos nos convidam a amar e compreender a Presença Divina EU SOU, a respeitar e honrar os princípios divinos dentro de nós e nos outros, a preservar a vida em todas as suas manifestações, a utilizar o poder do verbo com sabedoria e integridade, a cultivar a pureza e a castidade em todos os níveis, a praticar a honestidade e a justiça, a preservar a verdade e a evitar a falsidade, a buscar a integridade e a autenticidade em todas as coisas, e a superar a cobiça e o desejo descontrolado.

Esses ensinamentos, quando compreendidos em sua essência mais profunda, nos guiam em nossa jornada espiritual e nos ajudam a viver uma vida plena de significado, harmonia e conexão com o divino.

A criança é o homem de amanhã, mas para se tornar um homem verdadeiramente útil, ela precisa passar por um processo de transformação e desenvolvimento interior. A Educação Regenerativa do Ser desempenha um papel fundamental nessa jornada, pois ela vai além do aprendizado técnico e busca despertar a consciência e a inteligência dos indivíduos.

No período da pré-natal, é importante que os pais estejam preparados para receber o novo ser que está chegando ao mundo. O ambiente de amor e harmonia ao redor da gestante é essencial, evitando-se preocupações e estímulos negativos.

Durante a primeira infância, que compreende os primeiros sete anos de vida (0–7 anos), a criança está em constante processo de formação de sua personalidade. É nessa fase crucial que ela absorve os exemplos e valores transmitidos pelos pais e pelo ambiente em que vive. Os pais desempenham um papel fundamental nesse período, pois são os principais responsáveis por oferecer à criança um ambiente amoroso, seguro e estimulante. Além disso, eles devem ser fontes de sabedoria e amor, que são essenciais para o desenvolvimento saudável da criança. No entanto, algo muitas vezes negligenciado pelos pais é a importância do nome dado à criança. O nome é muito mais do que uma mera identificação, ele carrega consigo significados e influências que moldam a personalidade da criança ao longo de sua vida. Acredita-se que o nome pode exercer uma influência poderosa sobre a forma como a criança se vê e é vista pelos outros. Pesquisas sugerem que certos nomes estão associados a características específicas e podem influenciar as expectativas das pessoas em relação à criança. Portanto, é crucial que os pais reflitam profundamente no nome que escolherão para seus filhos. Eles devem considerar não apenas o som e a estética do nome, mas também o significado por trás dele. O nome pode ser uma forma de transmitir valores, tradições familiares ou aspirações para o futuro. Além disso, é importante considerar a sonoridade e a pronúncia do nome, pois ele será utilizado ao longo de toda a vida da criança. Um nome difícil de ser pronunciado, sem significado algum, ou com sonoridade desagradável pode causar desconforto e dificuldades de adaptação social. É essencial que os pais busquem equilíbrio ao escolher um nome para a criança, levando em consideração a individualidade da criança, mas também considerando o impacto que o nome pode ter em sua vida. É uma tarefa delicada, mas ao refletir profundamente sobre essa decisão, os pais podem contribuir para o desenvolvimento saudável e positivo de seus filhos. O aconselhável é colocar nomes perenes, impermanentes e de grande significado natural, assim, os espíritos pelo poder do verbo pronunciado e repetido adquirirão tais qualidades e grandezas. Eram assim que os antigos, e os povos originários, de todo mundo denominavam as almas novas que viam e vem ao mundo.

Na segunda infância, que abrange aproximadamente dos 7 aos 14 anos, ocorre um período crucial de aprendizado básico para a criança. É nessa fase que ela adquire conhecimentos fundamentais que servirão como base para o seu desenvolvimento cognitivo, social e emocional ao longo da vida. Nesse sentido, os pais desempenham um papel importante ao investir na arte e na criatividade na vida de seus filhos. A arte oferece uma oportunidade única para que a criança explore sua imaginação, expressão pessoal e desenvolva habilidades cognitivas e emocionais. Ao expor a criança a diferentes formas de arte, como pintura, música, dança, teatro, escrita criativa, entre outras, os pais estão proporcionando uma variedade de estímulos que contribuem para o desenvolvimento integral da criança. Através da arte, a criança aprende a observar, a experimentar, a criar e a se expressar de maneiras únicas. Além disso, a arte e a criatividade são ferramentas poderosas para o desenvolvimento da autoconfiança e da autoestima da criança. Ao permitir que ela explore sua imaginação e manifeste suas ideias de forma livre e autêntica, os pais estão incentivando a criança a confiar em suas próprias capacidades e a valorizar sua singularidade. A arte também promove a empatia e a compreensão emocional. Ao entrar em contato com diferentes formas de expressão artística, a criança aprende a identificar e a compreender diferentes emoções, tanto suas quanto as dos outros. Isso contribui para o desenvolvimento de habilidades sociais, como a capacidade de se colocar no lugar do outro e de se comunicar de forma efetiva. Os benefícios da arte e da criatividade vão além do desenvolvimento pessoal da criança. Elas também são importantes para a formação de uma sociedade mais criativa e inovadora. Através da arte, a criança aprende a pensar de forma não convencional, a buscar soluções criativas para os desafios e a desenvolver habilidades de pensamento crítico e resolução de problemas. Portanto, na segunda infância, os pais devem reconhecer a importância da arte e da criatividade na vida de seus filhos. Ao proporcionar oportunidades para que a criança explore diferentes formas de expressão artística, os pais estão contribuindo para o seu desenvolvimento integral, fortalecendo sua autoconfiança, estimulando sua imaginação e promovendo habilidades sociais e emocionais essenciais. Além disso, investir na arte e na criatividade é uma forma de preparar a criança para um futuro que demanda pensamento inovador e habilidades adaptativas, e mais ainda…, a expressar o seu dom natural de ser extensão do Deus Criador, expressando a potencia da sua Divina Presença EU SOU.

Durante a adolescência, que engloba aproximadamente dos 14 aos 21 anos, ocorrem importantes transformações físicas, emocionais e sociais na vida do jovem. Nesse período, a energia sexual desperta e surgem dúvidas e questionamentos sobre diversos aspectos da vida. É crucial que os pais desempenhem o papel de melhores amigos dos filhos nessa fase, estabelecendo um ambiente de confiança e diálogo aberto em casa. Uma forma de fortalecer essa relação de amizade e oferecer suporte aos adolescentes é através do investimento em expressões culturais fortes, como dança e música. A dança e a música são meios de expressão poderosos que permitem ao adolescente explorar e canalizar sua energia de forma positiva. Ao incentivar a prática da dança, os pais estão proporcionando ao jovem uma maneira saudável de expressar sua individualidade, liberar tensões e desenvolver habilidades físicas e motoras. A dança também estimula a coordenação, o equilíbrio e a consciência corporal, contribuindo para uma maior conexão com o próprio corpo e para o desenvolvimento da autoconfiança. Da mesma forma, o aprendizado de um instrumento musical pode ser uma experiência enriquecedora para o adolescente. Tocar um instrumento permite ao jovem expressar-se artisticamente, estimula a criatividade e o senso de disciplina. Além disso, a música tem o poder de conectar emoções e proporcionar um refúgio emocional durante os desafios próprios dessa fase da vida. Além das expressões culturais, é importante também incentivar a prática de esportes saudáveis e adequados para a idade do adolescente. A participação em esportes proporciona benefícios físicos, como a melhoria da condição cardiovascular, o desenvolvimento da força e da resistência, além de promover a interação social e o trabalho em equipe. Ao investir nessas atividades, os pais estão oferecendo aos adolescentes alternativas saudáveis e construtivas para lidar com suas emoções, explorar seus interesses e desenvolver habilidades importantes. Além disso, ao se tornarem os melhores amigos dos filhos, os pais estão abrindo as portas para um diálogo aberto e honesto, onde os jovens se sentirão à vontade para buscar orientação e esclarecimento em casa, evitando que recorram a influências negativas externas. É essencial que os pais estejam presentes e disponíveis para apoiar e orientar seus filhos adolescentes, fornecendo um ambiente seguro e acolhedor para que possam se desenvolver de forma saudável e enfrentar os desafios dessa fase com confiança. O investimento em expressões culturais fortes, como dança e música, bem como em aptidões esportivas saudáveis, são formas valiosas de fortalecer essa relação e contribuir para o crescimento e desenvolvimento positivo dos adolescentes.

Durante a juventude, que abrange aproximadamente dos 21 aos 35 anos, ocorre uma fase de transição em que o indivíduo está se preparando para entrar plenamente na fase adulta. É nesse período que os “passarinhos” começam a abandonar seus ninhos, ou seja, os jovens estão prontos para deixar a casa dos pais e seguir seu próprio caminho no mundo. Nessa fase, os pais desempenham um papel fundamental ao se desapegarem dos filhos sem medo, permitindo que eles sigam sua jornada de crescimento e desenvolvimento pessoal. Assim como os pais tiveram que seguir seu próprio caminho no passado, agora é o momento de permitir que os filhos trilhem seus próprios caminhos, enfrentem seus próprios desafios e construam suas próprias experiências de vida. É importante que os pais reconheçam que seus filhos estão prontos para assumir responsabilidades e tomar decisões por si mesmos. Ao dar-lhes essa liberdade, os pais estão promovendo sua autonomia e incentivando-os a desenvolver habilidades necessárias para a vida adulta, como responsabilidade, independência e resiliência. Durante a juventude, o indivíduo adentra a fase adulta, e isso implica assumir responsabilidades consigo mesmo. É necessário estabelecer o lar, construir uma fortuna e meios de sustento. Isso envolve a busca de uma carreira profissional, estabelecer metas financeiras e desenvolver habilidades que permitam a independência financeira. Além disso, é crucial escolher bem as companhias nessa fase da vida. Os amigos e relacionamentos podem exercer uma influência significativa sobre nossas escolhas e comportamentos. Portanto, é importante buscar relacionamentos baseados no amor verdadeiro, que alimenta a sabedoria e traz a verdadeira juventude. Companhias positivas e inspiradoras podem contribuir para o crescimento pessoal e profissional, enquanto relacionamentos tóxicos ou baseados apenas na paixão podem levar a escolhas equivocadas e dificuldades emocionais. Nesse sentido, a juventude é um período de descobertas, aprendizados e responsabilidades. É uma fase em que o indivíduo está construindo sua própria identidade, estabelecendo suas bases para o futuro e tomando decisões que moldarão sua vida adulta. Portanto, os pais devem se desapegar dos filhos com coragem e confiança, permitindo-lhes seguir seu próprio caminho no mundo. Ao mesmo tempo, é importante que os jovens assumam suas responsabilidades e se comprometam com o desenvolvimento pessoal, estabelecendo metas, buscando relacionamentos saudáveis e construindo um futuro sustentável em todos os aspectos da vida.

Durante a fase da maturidade, que engloba aproximadamente dos 35 aos 56 anos, a espiritualidade desempenha um papel significativo na vida das pessoas. É nesse período que as responsabilidades da vida adulta atingem seu auge, pois é necessário governar a casa, orientar os filhos e garantir o sustento necessário para a família. Nesse contexto, a espiritualidade pode trazer uma perspectiva mais profunda e significativa para lidar com essas responsabilidades. Ela pode oferecer um suporte emocional e um senso de propósito, ajudando os indivíduos a encontrar equilíbrio entre as demandas do trabalho, família e vida pessoal. Ao cultivar uma prática espiritual, seja através da religião, meditação, conexão com a natureza ou qualquer outra forma de busca interior, os indivíduos podem encontrar um espaço para se conectar com algo maior do que eles mesmos. Isso pode trazer um senso de paz interior, clareza mental e resiliência emocional diante das pressões e desafios do dia a dia. A espiritualidade também pode fornecer uma bússola moral para os chefes de família. Através dos valores e ensinamentos espirituais, eles podem orientar seus filhos de forma compreensiva e inteligente, transmitindo-lhes princípios éticos e exemplos positivos. Ao evitar vícios e cultivar uma vida equilibrada, os pais podem ser modelos de comportamento saudável para seus filhos, influenciando-os positivamente e proporcionando um ambiente familiar seguro e amoroso. No entanto, compreende-se que a realidade atual apresenta desafios financeiros para muitas famílias, exigindo que ambos os pais trabalhem para garantir o sustento. Nesses casos, é importante encontrar um equilíbrio entre as obrigações profissionais e familiares, mantendo-se consciente dos limites pessoais e da importância de reservar tempo para a convivência familiar e cuidado pessoal. A espiritualidade também é um meio de buscar sabedoria e orientação para enfrentar as dificuldades financeiras e encontrar maneiras criativas de administrar os recursos disponíveis. Ela oferece um senso de confiança e confiar em algo maior, além de proporcionar uma mentalidade de gratidão e apreciação pelas bênçãos presentes na vida, mesmo em meio às adversidades. Portanto, na fase da maturidade, a espiritualidade desempenha um papel importante para os indivíduos e famílias. Ela oferece suporte emocional, um senso de propósito e uma bússola moral para enfrentar as responsabilidades da vida adulta. Ao buscar uma conexão espiritual e cultivar valores positivos, os indivíduos podem encontrar equilíbrio, resiliência e sabedoria para lidar com os desafios financeiros e proporcionar um ambiente familiar saudável e amoroso para seus filhos.

Na fase da velhice, que se inicia aos 56 anos e além, existe a oportunidade de vivenciar a plenitude e alegria provenientes da experiência de vida acumulada ao longo dos anos. É essencial encarar essa fase com serenidade e sabedoria, compreendendo que a velhice não deve ser temida nem motivo de sofrimento, mas sim abraçada como uma etapa valiosa e significativa da jornada humana. Nessa fase, os indivíduos têm a obrigação saudável de buscar a realização nos três pilares essenciais da vida: amoroso, social e espiritual. No pilar amoroso, a velhice é uma oportunidade para consolidar e celebrar os relacionamentos afetivos construídos ao longo da vida, cultivando o amor e a conexão com parceiros, familiares e amigos. É um momento para compartilhar sabedoria, apoio emocional e desfrutar da presença amorosa daqueles que nos cercam. No pilar social, a velhice oferece a chance de contribuir de maneira significativa para a sociedade. Com a experiência acumulada, os idosos podem se tornar verdadeiros faróis de luz, compartilhando suas histórias, conhecimentos e perspectivas valiosas com as gerações mais jovens. Através do engajamento em atividades sociais, voluntariado e mentorias, eles podem deixar um legado positivo e inspirar outros a buscar a plenitude em suas próprias vidas. No pilar espiritual, a velhice é um momento propício para aprofundar a busca interior, transcender o egoísmo e o apego, e se conectar com algo maior. É uma fase em que é possível buscar a sabedoria interior, encontrar respostas para questões profundas e desenvolver uma conexão mais profunda com a espiritualidade. A espiritualidade pode trazer consolo, paz interior e um senso de propósito renovado, permitindo que os idosos enfrentem os desafios e incertezas da vida com serenidade e confiança. Ao dissolver o “eu” psicológico e superar o egoísmo e o apego, os idosos podem alcançar um estado de plenitude e alegria, colhendo os frutos bons de toda uma vida de experiências. É importante reconhecer que a velhice traz consigo uma riqueza única e uma perspectiva enriquecida pela passagem do tempo. Ao compartilhar essa sabedoria e vivenciar a gratidão pelos momentos vividos, os idosos podem iluminar o caminho para a humanidade, oferecendo um exemplo inspirador de serenidade, amor e sabedoria. Portanto, na velhice, é fundamental abraçar essa fase da vida com serenidade, sabedoria e gratidão. Buscar a realização nos pilares amoroso, social e espiritual permite que os idosos vivam uma vida plena, compartilhem suas experiências e se tornem faróis de luz para as gerações futuras. A velhice é uma oportunidade para colher os frutos bons de uma jornada bem vivida e ser um exemplo de sabedoria e amor para toda a humanidade. Só assim, os idosos e idosas, superam a velhice e se tornam: Ansião e Anciã… Avós da Sabedoria Divina do Bem Viver.

A Educação Regenerativa do Ser, além de fornecer conhecimentos técnicos para ganhar a vida, tem como objetivo ajudar o ser humano a experimentar e sentir seus processos mentais e existenciais. O medo é uma barreira para a inteligência, pois impede o indivíduo de questionar, discordar e explorar novos horizontes.

O estudante que vive com medo não se atreve a expressar suas próprias opiniões e acaba aceitando cegamente tudo o que lhe é ensinado. O medo também pode ser observado na criança que teme monstros imaginários e busca constantemente a segurança dos pais. Além disso, o medo do julgamento dos outros muitas vezes impede as pessoas de agirem de acordo com sua verdadeira vontade.

A Educação Regenerativa do Ser tem como objetivo libertar o indivíduo do medo, estimulando-o a questionar, a investigar e a desenvolver sua própria compreensão do mundo. Ela busca despertar a consciência e a inteligência, permitindo que o ser humano se torne autônomo em seu processo de aprendizado.

Ao experimentar, sentir e refletir sobre seus processos mentais e existenciais, o indivíduo expande sua compreensão e alcança uma visão mais profunda da vida. A Educação Regenerativa do Ser incentiva a investigação, a análise, a compreensão e a meditação como ferramentas para o desenvolvimento pleno do ser humano.

É importante ressaltar que a Educação Regenerativa do Ser não se limita a um período específico da vida, mas é um processo contínuo que acompanha o indivíduo em todas as fases do seu desenvolvimento. Ela busca promover não apenas o conhecimento intelectual, mas também a formação de um ser humano íntegro, capaz de se relacionar de forma harmoniosa consigo mesmo, com os outros seres humanos, com a natureza e com todas as coisas.

Portanto, a Educação Regenerativa do Ser visa despertar a consciência, promover a busca pelo conhecimento verdadeiro e o desenvolvimento de uma inteligência que vá além da mera repetição mecânica de informações. Ela se baseia na investigação, na análise crítica e na compreensão profunda, buscando orientar o ser humano em sua jornada em direção à autorrealização íntima do Ser.

A busca pela compreensão da verdade universal e do conhecimento objetivo é um dos pilares da Gnosis, cuja essência está profundamente ligada à religião. A própria palavra “religião” deriva do latim “religare”, que significa religar o homem à divindade.

A Gnosis ensina a Doutrina da Síntese, revelando os Princípios Religiosos que são fórmulas cósmicas vivas, imperecíveis e imutáveis. Esses princípios são universais e se mantêm inalterados em todas as religiões. Eles representam os valores eternos que permeiam as diferentes tradições religiosas, como comprovado por meio de uma análise comparativa.

Embora as formas religiosas sejam distintas e tenham se sucedido ao longo da história, ensinando os mesmos princípios imutáveis da verdade, é importante ressaltar que a essência permanece constante. Ao analisar as diversas religiões, encontramos relatos de uma Idade de Ouro no princípio da humanidade, onde o homem paradisíaco, dotado de livre-arbítrio, acabou desobedecendo às leis divinas, perdendo sua consciência superior e iniciando um processo de degeneração e perda do conhecimento adquirido, resultando na perda do paraíso e do estado de felicidade.

Apesar dessa queda, a infinita misericórdia e amor da Grande e Poderosa Presença EU SOU não abandonaram a humanidade, e ao longo da história, em diferentes épocas e civilizações, foram enviados Mensageiros Avatares. Eles vieram ensinar os princípios e fórmulas imutáveis que possibilitam ao ser humano retornar à cidade paradisíaca, integrar-se com o todo existente e reconquistar seu domínio sobre a natureza, tanto externa quanto internamente, sendo feito à imagem e semelhança de Deus Criador, Mantenedor e Renovador, A Grande e Poderosa Presença EU SOU, conforme afirmam os Livros Sagrados.

Dentre os muitos Avatares mencionados, como Noach (Noé), Moshe (Moisés), Sidharta Gautama (Buda), Krishna, Rama, Quetzalcoatl, Confúcio, Maomé, Zoroastro, Fu-Hi, os valores eternos são transmitidos por meio deles, adaptando-se às diferentes épocas, raças e culturas através das diferentes formas religiosas. Vale lembrar que de todos esses enviados, o maior e mais importante de todo eles é: o Mestre Yeshua Há’Meshiach. Yeshua, o Salvador do Mundo, que espalhou a mensagem do Verdadeiro, Puro, Sagrado e Bendito Amor, é o Reis dos reis e Senhor dos senhores. A própria Divindade que desceu a Terra para se sacrificar em ato de AMOR TRANSCENDENTAL pela humanidade.

A Yeshua deve se dar todas as venerações, pedidos e orações, ele é o Senhor e Rei do mundo inteiro. É importante não confundir o Mestre Yeshua Há’Meshiach com a forma deturpada que denominaram de Jesus Cristo, ainda que essa expressão deturpada carregue o poder do Meshiach. A expressão criada pelos poderes ortodoxos e protestantes das trevas: Jesus Cristo…, não tem significado algum, pois, se deixa de pronunciar a palavra YESHUA, que em hebraico significa: SALVADOR, para dar lugar a uma expressão inferior, sem sentido e significado: Jesus, que nada diz ou nada significa, sendo derivada do latim: Yesu, que também, nada tem a dizer. Dessa mesma forma, os judeus ortodoxos o chamam de Yshu, que, também, na diz, só para não pronunciar: Yeshua, o Salvador, em hebraico. Os muçulmanos fazem o mesmo, o chamando de Yça que, também, nada diz. Portanto, se eduquem a pronunciar o verdadeiro nome e epiteto: Yeshua Ha’Meshiach, o nosso Salvador!

Alguns dos princípios religiosos encontrados em todas as religiões incluem o culto ao Meshiach, a crença nos céus e infernos, a trindade divina (pai, filho e espírito santo) e a existência de livros sagrados que contêm todos os ensinamentos.

A verdadeira religião é aquela que mantém os princípios imutáveis que permanecem intocáveis ao longo dos séculos. No entanto, a Gnosis vai além de ser apenas uma religião. Ela é um conhecimento universal que se fundamenta na ciência, na filosofia, na arte e na religião.

Infelizmente, ao longo do tempo, o homem do ocidente separou-se desses pilares, com cientistas, artistas, religiosos e filósofos seguindo caminhos separados. No entanto, a verdadeira Gnosis é composta por essas quatro raízes interligadas: ciência, arte, religião e filosofia. Cada uma dessas raízes desempenha um papel fundamental na busca pela compreensão da verdade e na conexão com o divino.

A verdadeira e sagrada ciência, que serve ao Ser Divino e não ao materialismo e unicamente ao mundo físico, é uma ferramenta poderosa que vai além das limitações tridimensionais. Ela nos permite comprovar e experimentar o conhecimento, explorando as dimensões mais profundas da realidade. Através dessa Divina Ciência, podemos desvendar os mistérios do universo e expandir nossa compreensão da existência.

A arte desempenha um papel essencial na Gnosis. Ela nos ensina a ver além do mundo físico, despertando a capacidade de interpretar os simbolismos presentes na natureza e em nós mesmos. A arte objetiva é uma expressão da arte régia da natureza, na qual estão depositadas as verdades cósmicas. Ao nos tornarmos arquitetos de nosso mundo interior, podemos utilizar a arte como uma ferramenta para o autoconhecimento e a transformação.

A religião, por sua vez, guia-nos na busca pela ética e pelo cumprimento dos mandamentos divinos. É através da religião que encontramos as diretrizes para nos religar ao divino, para nos reconectarmos com nossa essência espiritual e seguir o caminho da evolução espiritual. Ela nos proporciona um código de conduta moral e ética que nos auxilia na jornada em direção à iluminação.

A filosofia representa a reflexão profunda e a busca pela compreensão das verdades ocultas na natureza e na existência humana. Através dos questionamentos filosóficos, podemos desvendar as complexidades do universo e desenvolver um senso de discernimento e sabedoria. A filosofia nos permite ir além das aparências superficiais e buscar o conhecimento das verdades profundas que permeiam toda a criação.

É importante destacar que a Gnosis se baseia em três fatores fundamentais para a revolução da consciência: MORRER, NASCER E SACRIFICAR. A morte psicológica nos permite eliminar tudo aquilo que nos causa danos e nos impede de progredir espiritualmente, proporcionando-nos uma verdadeira individualidade e a capacidade de enxergar as coisas como elas são. O nascimento corresponde à formação dos corpos solares, que nos permitem existir além do tempo e são construídos por meio do trabalho alquímico. O sacrifício pela humanidade é uma oportunidade de ganhar méritos e impulso espiritual, pois ao dar aos outros, recebemos pela lei de compensação.

Assim, a Gnosis transcende a categorização restrita de uma única religião e abrange um conhecimento universal que se apoia na ciência, na filosofia, na arte e na religião. É uma busca pela verdade última, pelo conhecimento objetivo e pela conexão com o divino, unindo todas as facetas da existência humana em uma jornada de autodescoberta, compreensão e evolução espiritual.

Nessa jornada de autodescoberta e busca pelo conhecimento, a Gnosis nos leva a compreender que, apesar das diferentes formas religiosas e dos avatares que surgiram ao longo da história, há princípios imutáveis que permeiam todas as religiões. Esses princípios são as fórmulas cósmicas viventes, as verdades eternas que transcendem as culturas e as épocas.

Dentre esses princípios religiosos presentes em todas as religiões, encontramos o culto ao Meshiach, simbolizado por diferentes nomes em diferentes tradições. No Egito, era representado por Osíris, no México por Quetzacoatl, e na Índia por Krishna. Além disso, há a noção de céus e infernos, como no Olimpo e no Tártaro da mitologia grega, e a trindade representada por divindades como Horus, Osíris e Ísis no Egito… Brahma, Vishnu e Shiva na Índia… Avraham, Ytzak e Yacov em Israel. Obatalá, Odwdwa e Esú dos Yorubás. Também encontramos livros sagrados que reúnem os ensinamentos, como a Bíblia, a Torá, Alcorão, o Bhagavad Gita e o Pistis Sophia, entre outros.

Esses exemplos demonstram que a verdadeira religião vai além das diferenças externas e das formas religiosas específicas. Ela reside nos princípios imutáveis que se mantêm ao longo dos séculos, revelando a essência da natureza humana e sua conexão com o divino. A Gnosis nos ensina a reconhecer e vivenciar esses princípios universais, independentemente da forma religiosa que assumam em diferentes culturas e épocas.

Ao compreendermos essa visão sintética da Gnosis, percebemos que ela não pode ser meramente categorizada como uma religião isolada, mas sim como um conhecimento universal que se fundamenta na ciência, na filosofia, na arte e na religião. Ela busca unir essas diferentes dimensões do conhecimento humano, reconhecendo a importância de cada uma delas para a compreensão da verdade última.

Assim, a Gnosis nos convida a transcender as limitações impostas pela separação entre ciência, arte, religião e filosofia. Ela nos convida a abraçar a síntese desses pilares fundamentais, para que possamos expandir nossa consciência, despertar nosso potencial interior e nos reconectar com a divindade que reside em nós e em tudo o que nos rodeia.

Portanto, a Gnosis é um chamado à integração do conhecimento objetivo com a espiritualidade, do racional com o intuitivo, da análise científica com a compreensão simbólica. É por meio dessa integração que podemos encontrar a verdadeira essência da existência e trilhar o caminho da iluminação e da realização espiritual.

Continuando a explanação sobre a lei das antíteses e a evolução e involução, percebemos que esses princípios estão presentes em todos os níveis da existência. Desde os reinos mineral, vegetal e animal até o reino humano, a jornada da essência passa por essas fases de evolução e involução.

A evolução é caracterizada pelo desenvolvimento, progresso e construção. É o processo de crescimento e aquisição de experiências que nos permite avançar e elevar nossa consciência. Por meio dos reinos inferiores, a essência vai adquirindo ensinamentos específicos, representados simbolicamente pelas famílias e características de cada reino. Essa jornada de evolução culmina no reino humano, onde temos a oportunidade de trabalhar em nós mesmos ao longo de 108 existências.

No entanto, a involução é o oposto da evolução. É um processo de regressão, retrocesso e destruição. Após a passagem pelo reino humano, aqueles que não conseguiram se libertar das impurezas acumuladas durante suas existências enfrentam a involução. Essa é uma etapa dolorosa, onde a essência vive nos reinos animalóide, vegetalóide e mineralóide, perdendo gradualmente sua individualidade e retornando ao princípio de onde partiu. Isso acontece quando em uma existência humana, o ego impera acumulando em muitas reencarnações tamanho poder que, transforma o Humano (Ser Divino Encarnado) em humanóide (maquina orgânica de alma atrofiada, que vive só seus impulsos mecânicos dos sentidos deturpados e viciados).

Os reinos involutivos são lugares de purificação, onde a natureza busca eliminar as impurezas que não foram eliminadas durante a vida humana. Esse processo de purificação é necessário para que a essência seja liberada e purificada, permitindo que ela possa iniciar novamente o ciclo de evolução. A involução é uma experiência dolorosa e demorada, mas necessária para a eliminação de tudo o que é inútil e impuro.

É importante ressaltar que a evolução e a involução não são apenas processos físicos, mas também têm uma dimensão espiritual e psicológica. Durante nossa existência humana, adquirimos elementos negativos chamados Agregados Psicológicos, que não fazem parte de nossa essência divina e devem ser eliminados. Esse trabalho de eliminação pode ocorrer tanto durante a vida quanto nos reinos involutivos.

Aqueles que alcançam o alto da roda de evolução têm a oportunidade de escapar do ciclo de evolução e involução. Por meio dos Três Fatores da Revolução da Consciência, que envolvem morrer psicologicamente, nascer alquimicamente e sacrificar-se pela humanidade, é possível se libertar e alcançar o Mestrado da Vida que ergue o Cetro do Poder EU SOU, a verdadeira felicidade.

Nesse caminho de transformação, é necessário compreender que não somos meramente seres humanos intelectuais, mas que possuímos a capacidade de nos tornarmos seres autênticos e despertos. Esse trabalho de revolução interior nos leva a transcender as limitações impostas pela roda do samsara, pela incessante alternância entre evolução e involução.

A roda do samsara é conhecida por diversos nomes, como a Roda da Fortuna, a Roda da Vida e da Morte. Ela representa o ciclo contínuo de nascimento e morte, de ascensão e queda, no qual estamos imersos. Por meio dessa roda, ascendemos pelos reinos mineral, vegetal, animal e humano, e descemos pelos reinos animalóide, vegetalóide e mineralóide (primeira e segunda dimensão).

No entanto, aqueles que atingem o reino humano têm a oportunidade única de escapar dessa roda secular. Nesse ponto mais alto da roda, temos a escolha de nos libertarmos dos processos evolutivos e involutivos por meio do trabalho sobre nós mesmos. Esse trabalho de revolução da consciência, baseado nos Três Fatores, nos permite transcender a dualidade e alcançar um estado de consciência superior.

REPETINDO:

O primeiro fator é morrer psicologicamente, o que implica negar a nós mesmos, eliminando a natureza inferior que nos arrasta para a segunda morte. Isso requer o reconhecimento e a eliminação dos vícios, dos padrões negativos de pensamento e emoção que nos aprisionam.

O segundo fator é nascer alquimicamente, o que significa criar os corpos superiores do Ser, os Corpos Solares. Esses corpos nos possibilitam existir fora do tempo e do espaço, transcender a influência das leis mecânicas da natureza e alcançar um estado de consciência superior e desperto.

O terceiro fator é o sacrifício pela humanidade. Isso implica em fazer tudo o que podemos e devemos pelos outros, agindo com amor e compaixão, tanto para aqueles que nos compreendem quanto para aqueles que nos rejeitam. É um chamado para uma atitude de serviço desinteressado e ajuda mútua.

Somente através desse trabalho consciente e transformador podemos nos libertar das oscilações da roda do samsara e nos tornarmos verdadeiros seres humanos, despertos e conscientes. Assim, podemos retornar ao Absoluto, à nossa Essência Divina EU SOU, plenamente conscientes de nossa identidade essencial. Esse é o caminho estreito da Senda do Fio da Navalha, a busca da autotransformação e do despertar espiritual.

Em resumo, a lei das antíteses nos mostra que a evolução e a involução são princípios intrínsecos à natureza, e essa dualidade se manifesta em todos os aspectos da existência. No entanto, através do trabalho de revolução da consciência, podemos transcender essa dualidade e alcançar um estado de unidade e consciência plena. Esse é o desafio e a oportunidade que se apresentam diante de nós, convidando-nos a trilhar o caminho da autotranscedência e realização espiritual. Ao despertarmos para a verdade de nossa natureza essencial, somos capazes de transcender as limitações impostas pela roda do samsara e nos libertar do ciclo interminável de nascimento e morte.

No entanto, essa jornada não é fácil. Requer dedicação, disciplina e um profundo compromisso de autoconhecimento e transformação. Precisamos estar dispostos a enfrentar o mundo de mentiras, que diz que somos sombras e Luz, porém luz e trevas não se misturam e as sombras é a ausência de luz, e como dizem somos luz e sombras? Não vê que esse discurso é mentiroso! Pois tudo o que verdadeiramente existe foi Criado pela Poderosa Presença EU SOU que é só LUZ, sendo a Poderosa Presença EU SOU Perfeição, Harmonia e Luz…, tudo que provém dessa Fonte Luminosa é somente LUZ! VOCÊ É SOMENTE LUZ! Então, apenas confronte os medos e renuncie aos padrões de comportamento limitantes, complexos de enfermidades e inferioridades, estados de sobrevivências e escassez que nos mantêm presos à roda da existência limitante e mentirosa do mal, que afirma erroneamente que sombra e luz coabitam. Pois, a verdade é que um é a ausência do outro, e não se misturam, sendo que a ilusão é a dualidade dessa falsa comunhão existencial de Luz e Trevas. Sendo que você, mais cedo ou mais tarde, terá que descer do muro ilusório da dualidade, e decidir se será LUZ ou trevas. Pois em verdade te digo, que é chegada a hora que o tempo de escolha está acabando para todos, e não existe mais tempo e nem encarnação de ficar observando, apoiado no muro dualístico da ilusão. A roda do karma deixou de girar, pois o vaso de Aquários já foi derramado.

É importante compreender que a revolução da consciência não é um processo rápido ou linear. É um trabalho contínuo, um processo gradual de despertar e transformação. À medida que avançamos nesse caminho, encontramos obstáculos e desafios que testam nossa determinação e nos convidam a aprofundar nossa prática.

A revolução da consciência não é apenas uma busca individual. É também um chamado para nos tornarmos agentes de transformação em benefício da humanidade como um todo. Ao cultivarmos o amor e a compaixão pelos outros, contribuímos para a criação de um mundo mais harmonioso e desperto.

Assim, a roda do samsara deixa de ser uma prisão e se torna uma oportunidade para o crescimento espiritual e a realização do nosso verdadeiro potencial. A cada volta da roda, somos convidados a aprimorar nossa compreensão, a expandir nossa consciência e a despertar para a essência divina que habita em nós.

Portanto, que possamos abraçar essa jornada de revolução da consciência com coragem e determinação. Que possamos reconhecer a dualidade presente na natureza e, por meio de um trabalho interior profundo, transcender as limitações e despertar para a verdade de quem somos. Que possamos trilhar o caminho estreito da Senda do Fio da Navalha, encontrando a libertação da roda do samsara e alcançando a plenitude de nosso ser verdadeiro.

A história continua com a jornada da Essência em suas existências sucessivas, buscando adquirir consciência e libertar-se das amarras do ego.

Após o Terceiro Juízo, onde a Essência é levada aos Tribunais da Justiça Cósmica para julgamento, sua jornada continua. Se a pessoa em vida cometeu uma quantidade maior de más obras do que boas, ela passa um tempo no limbo, uma ante-sala dos infernos. Por outro lado, se as boas obras superam as más obras, a pessoa pode passar um tempo nos mundos superiores, ou céus, recebendo a sabedoria dos Elohim.

A Essência, em sua peregrinação por essas existências sucessivas, vai adquirindo consciência de tudo o que existe. Essa consciência crescente cria a possibilidade de se libertar das amarras que o ego tem sobre ela. À medida que a Essência trabalha sobre si mesma, desenvolve uma compreensão mais profunda de sua verdadeira natureza e propósito.

No processo de despertar espiritual, a Essência pode transcender o ciclo de morte e renascimento e alcançar níveis mais elevados de consciência. Ela se torna consciente de sua conexão com o Divino e se liberta das ilusões e limitações do mundo material.

Ao adquirir sabedoria e consciência, a Essência pode escolher retornar a um novo corpo físico para cumprir uma missão específica ou para continuar sua evolução espiritual. A morte é vista como um depósito da vida, uma oportunidade para a Essência se renovar e prosseguir em sua jornada de autodescoberta e transformação.

Nesse caminho, a Essência pode contar com o auxílio dos Malachim, seres que já passaram pelo trânsito humano e se tornaram Malach (santos mensageiros). Eles cumprem a função de conduzir a transição entre a vida e a morte, cortando o cordão de prata que conecta os corpos internos ao corpo físico.

O cordão de prata desempenha um papel crucial no desdobramento astral, permitindo que a Essência viaje para diferentes planos sem perder o contato com o corpo físico durante o sono. No entanto, após três dias e meio, o cordão de prata é cortado pelos Malachim, indicando que não há mais retorno ao corpo físico. Por isso, os antigos sábios só enterravam os corpos dos seus entes queridos no quarto dia, pois sabiam que por ordem divina poderiam retornar, como foi o caso do retorno de Lázaro pelo mestre Yeshua ao quarto dia de falecido.

Assim, a jornada da Essência continua trazendo consigo as características pessoais e a experiência acumulada de existências anteriores. A morte e o renascimento estão intrinsecamente ligados, sendo parte integrante do ciclo da vida.

À medida que a Essência avança em sua jornada, trabalhando sobre si mesma e adquirindo consciência, ela se aproxima da compreensão profunda dos mistérios da morte e da origem da vida. A Morte deixa de ser um temor desconhecido e se revela como um portal para a expansão da consciência e a evolução espiritual.

Conforme a Essência continua sua peregrinação e busca por libertação das amarras do ego, ela se depara com desafios e lições ao longo de suas múltiplas existências. Cada vida vivida proporciona uma oportunidade única de crescimento e aprendizado.

Durante essas jornadas, a Essência experimenta uma variedade de corpos internos, como o Astral e o Mental, expandindo sua compreensão e consciência dos planos sutis da existência. Ela descobre que há mais do que o mundo físico, e começa a explorar os reinos espirituais e os mistérios cósmicos.

À medida que a Essência trabalha sobre si mesma, ela se torna consciente da importância do autodesenvolvimento e da busca da sabedoria interior. Compreende que o verdadeiro propósito da vida vai além das preocupações materiais e das realizações externas. É a jornada interior que revela o significado mais profundo e duradouro.

Nos encontros com os Malachim da Vida, a Essência descobre que esses seres luminosos estão lá para auxiliar na transição entre a vida e a morte. Eles não apenas cortam o cordão de prata, mas também oferecem apoio, orientação e proteção durante todo o processo. Os Malachim da Vida são testemunhas compassivas e amorosas da jornada da Essência, ajudando-a a se lembrar de sua verdadeira natureza divina.

A lei do Retorno é implacável em sua atuação, levando todas as coisas a reviverem os mesmos atos e experiências, adicionando os resultados de suas ações passadas, sejam elas boas ou más. É um ciclo interminável de repetição, no qual as pessoas se encontram novamente diante das mesmas situações, mas com a oportunidade de aprender e redimir-se.

Em relação à Reencarnação, essa é uma lei mais exigente e reservada para aqueles que alcançaram um alto grau de desenvolvimento espiritual. Apenas os Grandes Mestres da Humanidade, que foram pessoas que se iluminaram, têm a capacidade de escolher voluntariamente as circunstâncias de sua próxima encarnação e se querem mais uma vez reencarnar neste plano denso. Eles possuem a Individualidade Sagrada e podem decidir o signo zodiacal, a nacionalidade, a cidade, a família e outros aspectos do ambiente físico no qual irão se manifestar novamente. Esses indivíduos só descem a esse plano, unicamente por compaixão ao seres humanos e são isentos da lei do Karma (causa e efeito), sendo que se cometem algum erro, imediatamente pela sua própria natureza são cobrados a se ajustarem, e se indivíduos alheios cometem algum erro, mal ou os prejudicam, também, imediatamente sofrem no instante seguido o mal que causou, ou se ofertaram bençãos e causaram-lhes bem, rios de abundancia o sortearão.

No entanto, são raros os que alcançam esse nível de evolução espiritual e são capazes de reencarnar conscientemente, pois este plano é muito denso para os seus seres luminosos, sendo que se aqui descem, são para o ato de se sacrificar pela humanidade.

A grande maioria das pessoas está sujeita à lei do Retorno, na qual elas retornam repetidamente à roda da vida e da morte, em busca de aprender com seus erros e evoluir espiritualmente.

A sensação de déjà vu, quando alguém sente que já viveu uma determinada cena ou esteve em um lugar antes, pode ser explicada pela repetição das mesmas experiências ao longo de existências anteriores. As pessoas revivem detalhadamente as mesmas cenas e eventos de suas vidas passadas, às vezes com uma clareza surpreendente. Alguns até conseguem prever com precisão o que o futuro lhes reserva, como idade em que se casarão, características da futura esposa ou marido, número de filhos e até mesmo o sucesso ou fracasso de seus negócios.

Essa repetição contínua das experiências passadas ocorre em espirais mais elevadas ou mais baixas, dependendo do progresso espiritual de cada indivíduo.

Porém, nesta nova existência, eles enfrentarão a horrível situação de serem assassinados. Da mesma forma, um ladrão terá a oportunidade de roubar novamente, mas dessa vez será capturado e preso. Os desejos e impulsos que guiaram suas ações passadas ainda estarão presentes, mas as circunstâncias mudarão, resultando em consequências diferentes.

Essa lei do retorno não se limita apenas aos seres humanos, mas também se aplica aos seres divinos. Até mesmo os Santos Elohim são obrigados a repetir as mesmas cenas cósmicas dos antigos Mahavantaras, os dias cósmicos, a cada novo Grande Dia que amanhece. Eles revivem esses eventos cósmicos, porém com suas respectivas consequências.

Nos planos inferiores da existência, como os infernos, essa lei também está em vigor. Aqueles que caem na involução são submetidos a reviver as mesmas cenas e experiências humanóides, além de estados animalescos, vegetalóides e mineralóides. É um ciclo de repetição que continua indefinidamente até que sejam capazes de aprender as lições necessárias e ascender a planos superiores de existência.

Essas leis do Retorno e da Reencarnação mostram que cada indivíduo tem a responsabilidade de expressar-se fisicamente e aprender com suas experiências. É um processo contínuo de evolução espiritual, no qual as ações passadas têm impacto direto nas experiências futuras.

A Lei do Karma, também conhecida como Lei da Ação e Consequência, é uma lei da natureza que governa o destino dos planetas, da sociedade e do ser humano. Ela se baseia no princípio de que todas as nossas ações têm uma consequência correspondente, criando um sistema de compensação.

Essa lei é representada pela balança do Karma, onde de um lado são colocadas as dívidas (Karma) que temos, e do outro lado está o crédito (Dharma), que representa as ações positivas. Cada ato que realizamos em nossa existência resulta em uma consequência, seja boa ou má.

O Karma não é uma forma de vingança, mas sim um remédio para a alma. Ele nos mostra quando cometemos um erro e nos permite aprender com ele. Segundo a lei do Karma, colhemos aquilo que semeamos. Se ajudamos os outros, seremos ajudados; se prejudicamos alguém, sofreremos as consequências. É uma lei de justiça cósmica que busca equilíbrio.

Nos planos internos, na Quinta Dimensão, existe um Tribunal da Justiça Cósmica, onde o Senhor Anúbis e seus Quarenta e Dois Juízes decidem o destino da humanidade e estabelecem como e quando o Karma será pago. No entanto, o Karma também é negociável, pois a Misericórdia divina permite que haja flexibilidade na forma de pagamento.

Existem quatro postulados da Lei do Karma que nos mostram diferentes formas de equilibrar a balança a nosso favor. Primeiro, devemos enfrentar o Leão da Lei com a balança, ou seja, assumir a responsabilidade por nossas ações. Segundo, se temos a capacidade de pagar, devemos fazê-lo de maneira justa e sair bem nos negócios. Terceiro, se não temos meios para pagar, enfrentaremos a dor e o sofrimento. E por último, fazer boas obras é uma forma de saldar nossas dívidas, pois uma lei superior pode lavar uma lei inferior.

Compreender a Lei do Karma nos permite trabalhar conscientemente em nossa evolução espiritual. Nossos erros e sofrimentos são consequências de nossos próprios atos, influenciados pelo Ego, que nos leva a cometer delitos. Ao eliminar o Ego, acabamos com a causa de nossos sofrimentos e encerramos a possibilidade de criar Karma negativo.

Em vez de protestar contra o Karma, devemos aprender a negociá-lo e buscar formas de pagar nossas dívidas de maneira positiva. O arrependimento sincero, a eliminação do Ego e o sacrifício pela humanidade são algumas das formas de equilibrar a balança a nosso favor.

Portanto, compreender e viver em harmonia com a Lei do Karma nos permite assumir a responsabilidade por nossas ações, aprender com nossos erros e buscar um caminho de evolução espiritual e felicidade.

A Lei do Karma é um princípio fundamental que nos ensina que todas as nossas ações têm consequências. Ela nos lembra que não há coincidências na vida, e que tudo o que experimentamos, seja doença, sofrimento, perda ou ganho, é resultado das nossas ações passadas.

A palavra “karma” vem do sânscrito e significa “ação” ou “consequência”. Ela também pode ser entendida como uma “dívida” em termos esotéricos. Isso significa que tudo o que fazemos acarreta uma consequência, de acordo com os nossos atos, seguindo uma lei de compensação.

É importante compreender que a Lei do Karma se estende além das ações individuais e abrange também o karma coletivo das sociedades, nações e até mesmo da raça humana como um todo. O sofrimento e os desafios que a humanidade enfrenta muitas vezes são resultados de ações coletivas e suas consequências.

Para compreender e trabalhar verdadeiramente com a Lei do Karma, é essencial cultivar virtudes como amor, compaixão, perdão e compreensão. Ao fazer isso, podemos gradualmente dissolver os padrões kármicos negativos e criar causas e condições positivas para nós mesmos e para os outros.

A Lei do Karma nos ensina que temos livre arbítrio, mas também somos responsáveis por nossas escolhas e ações. Ela nos lembra que cada pensamento, palavra e ato tem um impacto, não apenas em nós mesmos, mas também na teia interconectada da vida. Portanto, é crucial agir de forma responsável e consciente, considerando as possíveis consequências de nossas ações.

Embora a Lei do Karma enfatize a justiça e as relações de causa e efeito, ela também está impregnada de misericórdia e compaixão. A misericórdia divina permite a negociação e a oportunidade de aprender com nossos erros. Ela nos encoraja a buscar a redenção e a transformação, em vez de ficarmos presos em um ciclo interminável de sofrimento.

Em última análise, o objetivo de compreender e trabalhar com a Lei do Karma não é apenas evitar consequências negativas, mas cultivar o crescimento espiritual e a libertação. Ao alinhar nossos pensamentos, palavras e ações com princípios elevados e leis universais, podemos transcender as limitações do ego e experimentar um senso mais profundo de interconexão e harmonia com o cosmos.

Em resumo, a Lei do Karma é um princípio fundamental que nos lembra da responsabilidade das nossas ações e nos convida a buscar o crescimento espiritual através da compreensão, da transformação e do cultivo de virtudes positivas.

Os quatro estados de consciência mencionados são Eikásia, Pistis, Dianóia e Nous.

Eikásia, o estado de sono, representa a ignorância e a crueldade humanas, onde prevalecem o instinto e a brutalidade. É um estado infra-humano, onde a consciência está adormecida.

Pistis, o estado de vigília, é o mundo das opiniões e crenças. Nesse estado, as pessoas estão presas a crenças, preconceitos, sectarismos e fanatismos, sem ter uma percepção direta da verdade. É a consciência comum da humanidade.

Dianóia, o estado de autoconsciência, envolve a revisão intelectual das crenças, análises e pensamento científico. O dianoético estuda os sistemas indutivo e dedutivo para utilizá-los de forma profunda e clara. É um estado em que a consciência está despertando gradualmente.

Nous, o estado de consciência objetiva, representa a perfeita consciência desperta. É o estado de Turiya, a iluminação interior profunda. Nesse estado, há uma clarividência objetiva legítima. A consciência está plenamente desperta, sintética, clara, objetiva e iluminada.

É importante utilizar a chave SOL, que representa Sujeito, Objeto e Lugar, para evitar a identificação com as diferentes situações da vida. Devemos estar conscientes de quem somos, do que estamos fazendo e de onde nos encontramos em cada momento de nossas vidas. Isso nos ajuda a despertar a consciência e transcender os estados de sono, opiniões limitadas e autoconsciência intelectual, em direção à consciência objetiva e iluminada.

À medida que trabalhamos seriamente em nós mesmos, desintegrando o ego e liberando a essência aprisionada, as partículas de essência liberadas se somam à Chispa Divina, à essência divina dentro de nós.

Atualmente, a maioria das pessoas vive com a consciência adormecida, imersa em fascinações e identificações com elementos externos. Estamos constantemente sonhando, agindo de forma mecânica e correndo sérios riscos para nossas próprias vidas.

A chave para despertar a consciência é transcender esses estados adormecidos. É necessário superar a Eikásia, a ignorância e a barbárie, abandonar a Pistis, as crenças limitantes e os preconceitos, e avançar além da Dianóia, a análise intelectual e científica. O objetivo é alcançar o estado de Nous, a consciência objetiva e iluminada, onde ocorre a percepção direta da verdade.

Nesse estado de consciência desperta, somos capazes de utilizar a Chave SOL — Sujeito, Objeto e Lugar — para manter nossa consciência presente em cada momento. Isso nos permite reconhecer quem somos, o que estamos fazendo e onde estamos em cada situação da vida.

A consciência desperta não se envolve nas identificações ilusórias do mundo externo, mas permanece centrada na essência divina interior. É um estado de iluminação profunda, onde a simplicidade, humildade e pureza são características marcantes.

Portanto, ao trabalharmos em nós mesmos e despertarmos nossa consciência, podemos transcender os estados adormecidos e alcançar a plenitude da consciência objetiva, vivendo de forma mais consciente, autêntica e conectada com a essência divina que habita em nós.

Aqueles que desejam percorrer o caminho elevado, estreito e desafiador que nos conduz à Luz devem se libertar das amarras impostas pelo ego.

A regeneração é a vida vivida sabiamente. Muitos entram no caminho e esquecem de seus deveres para com a família, o mundo e até para consigo mesmos. Mesmo durante as orações, é possível esconder-se o delito.

Uma regra básica para a regeneração é nunca esquecermos de sermos honrados, sinceros, responsáveis, filhos exemplares e cidadãos modelo, que cumprem com naturalidade as funções inerentes a um cidadão. Devemos nos vestir adequadamente, sempre de forma decente, não por orgulho ou vaidade, mas sim por respeito ao próximo.

Não devemos julgar ninguém por não ter os mesmos objetivos que nós na realização da obra, pois não somos perfeitos. Aqueles que julgam serão julgados em seu próprio tempo, e não temos o direito de criticar os defeitos alheios. A murmuração e a calúnia são obstáculos sérios para a obra.

Podemos expressar nossa opinião, mas sem entrar em discussões ou criar polêmicas, deixando o orgulho de lado. Permitamos que os outros tenham a liberdade de aceitar ou rejeitar nosso ponto de vista, pois cada pessoa é livre para pensar como desejar. As discussões intelectuais geram muitas discórdias e ressentimentos entre as pessoas.

Precisamos nos tornar perfeitos, assim como nosso Pai-Mãe Celestial é perfeito. Os grandes mistérios não são alcançados por meio de intelectualismos vãos; É COM UM CORAÇÃO DE CRIANÇA QUE CHEGAMOS AOS MISTÉRIOS MAIS ELEVADOS.

Existem muitas escolas espiritualistas que “vendem” salvações, mas as salvações são algo interno e ocorrem nos mundos internos. Muitos desejam os poderes divinos do nosso Ser: EU SOU, mas devemos cultivá-los verdadeiramente, nos preparar para recebê-los e evitar aqueles que mentirosamente os vendem.

É necessário manter uma continuidade de propósito, pois a natureza não dá saltos. Muitos desejam conquistar tudo em um único dia, mas raramente aquele que persevera em sua busca durante toda a vida possui responsabilidade moral. “Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida, que a Presença Divina prometeu aos que o amam” (Tiago 1:12).

Nas antigas escolas de iniciação do Caminho Santo existiam nove iniciações de mistérios menores e cinco importantes iniciações de mistérios maiores. A alma, o Eu interior, é quem recebe as iniciações, e isso era algo muito íntimo para cada indivíduo, em que eles não divulgavam em qual iniciação se encontravam.

O iniciado passava pelas nove iniciações de mistérios menores sem ter trabalhado com o Arcano AZF, sendo que esse grande mistério (o mais poderoso) era revelado apenas por palavras aos que alcançavam a nona iniciação de mistérios menores, pois somente nas iniciações maiores a prática do Grande Arcano é indispensável.

O candidato à iniciação encontrava uma série de provas que testavam suas capacidades e seu desejo de realizar a Obra. Agora vamos abordar as cinco principais iniciações menores: A Prova do Guardião do Umbral e As Quatro Provas dos Elementos.

A Prova do Guardião do Umbral ocorria primeiro no mundo astral. Nessa primeira prova, um Malach Terrivelmente Divino assume nossos defeitos, revelando toda a nossa feiura e maldade. Um furacão elétrico precede sua chegada, e se o candidato o vence, ele foge aterrorizado, simbolizando a negação de nossos defeitos e a firme resolução de superá-los sem fugir de nosso compromisso.

As Provas dos Quatro Elementos também deviam ser superadas no astral e no plano físico. A Prova do Fogo testa a serenidade e a doçura do candidato, e aqueles que são iracundos e coléricos falham nessa prova. Nos mundos internos, o candidato é perseguido e insultado, e muitos reagem e retornam ao corpo físico fracassados. A Prova do Ar geralmente causa perturbações e devaneios, levando o candidato a duvidar se o caminho é realmente o que ele deseja. No astral, ele se vê caindo em um abismo. Na Prova da Água, é testada a capacidade de adaptação. Nos mundos internos, o candidato é lançado ao oceano e tem a sensação de estar se afogando. Por fim, temos a Prova da Terra, na qual aqueles que sucumbem diante das adversidades da existência não conseguem passar. No astral, o candidato se vê entre duas montanhas enormes que se fecham ameaçadoramente. Se ele grita de terror, retorna fracassado ao corpo físico.

Quando o candidato passava por cada uma dessas provas, era recebido com grande celebração no Salão dos Meninos, nos mundos internos.

As Iniciações Maiores consistem em elevar a Serpente sobre a vara, assim como Moshe (Moises) fez no deserto. Na Primeira Iniciação de Mistérios Maiores, levantamos a serpente do corpo físico; na segunda, a do corpo vital; na terceira, a do corpo astral; na quarta, a do corpo mental; e na quinta, a do corpo causal. A luta pela ascensão do Kundalini é árdua. Devemos conquistar os Trinta e Três Graus, correspondentes às trinta e três vértebras, e o Kundalini sobe de acordo com os méritos do coração. Por isso, afirmam que o Mestre Yeshua Há’Meshiach subiu aos céus na idade de trinta e três anos.

Na quarta iniciação de Mistérios Maiores, o candidato recebe o grau de Buda, pois se libertou dos quatro corpos do pecado. Na quinta iniciação de Mistérios Maiores, ele recebe o grau de Mestre.

Aqueles que alcançam essa quinta Iniciação de Mistérios Maiores podem escolher entre a felicidade do nirvana ou continuar auxiliando a humanidade e alcançar a iniciação Venusta.

Em suma, é importante reforçar que a iniciação é a vida intensamente vivida, com retidão e amor. A iniciação é o resultado do sacrifício que fazemos pela humanidade, e não devemos temer o sofrimento que possa surgir em nosso caminho.

No livro do Apocalipse, é mencionado que alguns enfrentarão provações e até mesmo serão levados à prisão. Essas tribulações serão temporárias, não durarão mais do que dez dias. No entanto, é crucial permanecermos fiéis até o fim, pois receberemos a coroa da vida como recompensa. Devemos prestar atenção ao que o Espírito diz às igrejas e ouvir suas orientações. Aqueles que vencerem serão livres da segunda morte.

Concluindo, a jornada iniciática da vida é um chamado para a coragem, perseverança e compromisso. É um convite para nos libertarmos das amarras do ego, expandirmos nossa consciência e cumprirmos nossos deveres para com a família humana, o mundo e nós mesmos. Ao embarcarmos nessa jornada, descobrimos que somos agentes de transformação e que nossas ações têm o poder de impactar positivamente o mundo ao nosso redor. É preciso abraçar essa jornada com gratidão, aprendizado constante e um desejo genuíno de contribuir para um futuro melhor. Que possamos caminhar com coragem, alinhados com nossos valores mais elevados, buscando sempre a sabedoria e o amor para iluminar nosso caminho e o de todos que cruzarem nossa jornada.

--

--

Jp Santsil

Onde me manifesto… sou como o entardecer, onde o vento passa ao silêncio da morte e as árvores vibram ao ver passar. Se não me manifesto… no nada tudo serei.