Além das Aparências: Compreendendo a Verdadeira Natureza do EU SOU

Jp Santsil
21 min readJun 23, 2023
A Grande e Poderosa Presença EU SOU

Aquele ou Aquela que segura o Cetro da sua Potente Poderosa Presença EU SOU, dono e dona de uma sabedoria profunda e perspicaz, transcende as vicissitudes da vida e, portanto, não se deixa abater por nenhuma circunstância, seja ela relacionada aos mortos ou aos vivos. Ele e Ela compreende que a morte é uma inevitável passagem, um ciclo natural que todos os seres estão destinados a experimentar. Assim, enquanto os demais podem ser tomados pela tristeza e melancolia ao perderem entes queridos, Aquele ou Aquela que segura firme o Cetro da sua Potente e Poderosa Presença EU SOU mantém uma serenidade inabalável, reconhecendo a impermanência da existência e a inescapável transitoriedade da vida. Da mesma forma, no âmbito dos vivos, Ele e Ela não permite que as adversidades e os conflitos mundanos perturbem sua paz interior. Aquele ou Aquela que segura o Cetro da sua Majestosa Presença EU SOU reconhece que as emoções negativas e os ressentimentos apenas o/a enredariam em um ciclo de dor e sofrimento, e, portanto, Ele e Ela escolhe cultivar a compaixão, a compreensão e a aceitação em seu coração. Sua visão transcendental lhe permite enxergar além das aparências e compreender a interconexão de todos os seres, despertando assim uma compreensão profunda de que a raiva e o rancor são apenas ilusões passageiras. Em sua busca constante pela sabedoria e pela verdade, Aquele ou Aquela que segura o Cetro da sua Grandiosa Presença EU SOU se torna um farol de luz, irradiando serenidade, compaixão e compreensão em um mundo muitas vezes tumultuado e carente dessas qualidades. Seus exemplos inspiradores nos lembram que a verdadeira força reside na capacidade de transcender o sofrimento e abraçar a serenidade interior, independentemente das circunstâncias externas.

Essa compreensão revela um entendimento profundo da existência e da natureza essencial do ser humano. Ela nos leva a refletir sobre a dimensão atemporal e eterna da nossa existência, transcendendo as limitações do tempo e do espaço. O significado subjacente é que a essência de quem somos, além das nossas identidades transitórias e efêmeras, é algo que sempre existiu e sempre existirá. Essa noção desafia a noção convencional de tempo linear e nos convida a contemplar a ideia de que somos seres infinitos em nossa verdadeira essência. Ao reconhecer que nunca houve um momento em que não existimos, nem mesmo antes de nascermos neste plano terreno, somos levados a uma compreensão mais ampla de nossa existência, transcendendo a noção limitada de uma vida única e finita. Da mesma forma, a compreensão enfatiza que nunca haverá um tempo em que deixaremos de existir em nosso ser real. Isso nos lembra que, embora possamos experimentar a morte física e passar por transformações em diferentes níveis, nossa essência eterna permanece intacta. Nossa conexão com a fonte primordial da existência é inquebrável, e essa compreensão nos convida a explorar nossa verdadeira natureza além dos limites temporais e das identidades superficiais. É um convite para mergulhar na jornada de autoconhecimento, transcendendo as ilusões da separação e reconhecendo a unicidade e interconexão de todos os seres. Assim, ao refletir sobre essa compreensão profunda do Ser em Estar, somos incentivados a explorar as profundezas do nosso ser e a buscar um entendimento mais abrangente da nossa existência atemporal e divina.

A afirmação de que o verdadeiro Ser, que é sua Poderosa Presença EU SOU, vive sempre revela uma compreensão profunda da natureza eterna da existência. Vai além das limitações temporais impostas pelo ciclo de nascimento e morte. Assim como a alma incorporada passa por diferentes estágios de desenvolvimento, desde a infância até a maturidade e a velhice, dentro de um único corpo físico, da mesma forma, ela também transita de um corpo para outro, em um processo contínuo de evolução. Essa compreensão transcendental é conhecida pelos iluminados, aqueles que despertaram para a verdade última da existência. Esses seres iluminados não se deixam abater pela transitoriedade da forma física, nem se entristecem com as mudanças e perdas que ocorrem nesse plano terreno. Eles entendem que a essência do Ser é imortal e eterna, transcendendo os limites impostos pelo tempo e pelo espaço. Essa percepção lhes confere uma profunda serenidade, permitindo-lhes aceitar e fluir com as transições inevitáveis da vida. Ao reconhecerem a natureza cíclica e transitória do corpo físico, eles se libertam das amarras da identificação exclusiva com a forma e mergulham na essência eterna que permeia tudo. Assim, os iluminados vivenciam a existência com uma perspectiva expandida, abraçando a mudança como parte intrínseca do processo evolutivo. Ao compreenderem que o verdadeiro Ser transcende a manifestação física, eles se conectam com a imortalidade da alma e encontram paz mesmo diante das vicissitudes da vida. Essa compreensão profunda nos convida a explorar além das aparências superficiais e a buscar uma conexão mais íntima com nossa essência eterna. Ao abraçar a verdade do Ser, podemos nos libertar do sofrimento causado pela resistência à mudança e encontrar uma serenidade duradoura no cerne do nosso ser.

No contexto em que os sentidos estão plenamente identificados com os objetos sensórios, surge uma miríade de sensações passageiras, como o calor e o frio, o prazer e o sofrimento. Essas experiências sensoriais são inerentemente transitórias, surgindo e desaparecendo conforme as circunstâncias e as condições externas se modificam. Elas não possuem uma permanência intrínseca, sendo efêmeras por natureza. Diante dessa realidade, é fundamental cultivar a virtude da paciência. A paciência nos convida a acolher essas sensações com equanimidade, reconhecendo sua natureza efêmera e transitória. Ao mantermos a paciência diante das flutuações das sensações, nos tornamos capazes de transcender a apegos e aversões passageiras, encontrando um estado de sereno equilíbrio. Ao invés de nos deixarmos arrastar pelos altos e baixos das experiências sensoriais, podemos desenvolver uma atitude compassiva e tolerante, aceitando a impermanência como uma lei fundamental da existência. A paciência nos ensina a não nos apegarmos excessivamente às sensações agradáveis e a não nos deixarmos dominar pelo sofrimento causado pelas sensações desagradáveis. Ela nos permite cultivar uma mente tranquila e estável, capaz de enfrentar com serenidade os desafios que a vida nos apresenta. Portanto, ao suportar as sensações com paciência, abrimos espaço para uma compreensão mais profunda da natureza impermanente da realidade e nos tornamos mais resilientes diante das vicissitudes da existência.

Aquele que consegue manter-se sereno e imperturbável no turbilhão do prazer e do sofrimento alcança um estado de transcendência que o conduz à imortalidade. Nesse mundo repleto de dualidades e contradições, onde as emoções oscilam entre a alegria e a tristeza, a realização e a desilusão, é um desafio encontrar a paz interior que nos permita transcender essas experiências efêmeras. No entanto, é exatamente nesse equilíbrio interno que reside a chave para a imortalidade do ser. Aquele que não se deixa envolver excessivamente pelo prazer, nem se afunda na escuridão do sofrimento, é capaz de transcender as limitações da existência material e conectar-se à essência imortal que habita dentro de si. Ao manter uma presença consciente e uma perspectiva ampla, ele reconhece a impermanência dessas experiências e compreende que elas são apenas ondas transitórias no oceano da vida. Em vez de se apegar aos prazeres fugazes ou se entregar à dor, ele busca a sabedoria que vem da aceitação e do desapego. Esse estado de serenidade interior não nega a experiência humana, mas a transcende, permitindo que ele se mova através do mundo com discernimento e compaixão. Ao permanecer ancorado em sua verdadeira essência, ele se liberta das amarras do tempo e do espaço, encontrando uma imortalidade que transcende a morte física. Nesse estado de ser, ele se torna uno com a fonte eterna de toda a existência, vivendo além das limitações do corpo e da mente. Assim, é através da conquista da serenidade e da imperturbabilidade no meio das flutuações do prazer e do sofrimento que o ser humano alcança a verdadeira imortalidade, transcendendo as fronteiras da efemeridade e encontrando a eternidade em sua própria essência divina.

Aqueles que são capazes de vislumbrar a verdade última compreendem a natureza íntima tanto do que é considerado real quanto do que é percebido como irreal. Esses videntes da Verdade transcendem a ilusão das aparências superficiais e penetram na essência subjacente de todas as coisas. Eles discernem a diferença fundamental entre o ser e o parecer, reconhecendo que muitas vezes aquilo que parece ser real na superfície é efêmero e ilusório, enquanto o que é verdadeiramente real transcende as limitações da percepção sensorial e da mente condicionada. Essa compreensão profunda nos convida a questionar nossas próprias noções de realidade, desafiando nossas crenças arraigadas e buscando uma percepção mais abrangente da existência. Ao transcender a dicotomia entre o ser e o parecer, os videntes da Verdade abrem caminho para uma compreensão além das dualidades e dos conceitos limitantes. Eles percebem a unidade subjacente a todas as formas manifestadas e reconhecem que a verdadeira natureza da realidade está além das aparências enganosas. Enquanto muitos estão presos na teia de ilusões criadas pelos sentidos e pelas projeções da mente, esses videntes se libertam das amarras da ilusão e mergulham na essência última da existência. Eles compreendem que o que é irreal, efêmero e ilusório não possui uma existência intrínseca e duradoura, enquanto o que é verdadeiramente real transcende as limitações temporais e permanece eterno. Nesse despertar para a verdadeira natureza da realidade, os videntes encontram uma clareza de visão que os guia além das aparências ilusórias, permitindo-lhes perceber a interconexão de todas as coisas e a unicidade fundamental que permeia o universo. Assim, ao compreender a diferença entre o ser e o parecer, os videntes da Verdade são capazes de mergulhar na essência última da existência e experimentar uma profunda integração com o tecido do universo.

É um conhecimento profundo que nos convida a reconhecer a existência de algo imperecível, algo que transcende as limitações do tempo e do espaço. Nenhum ser humano ou força da natureza pode destruir o que é intrinsecamente imortal. Essa Realidade subjacente, que permeia todos os aspectos da existência, é eterna e imutável. Ela está além das flutuações passageiras e das imperfeições transitórias do mundo manifestado. Reconhecer a presença desse elemento indestrutível nos dá uma sensação de ancoragem e segurança em meio às vicissitudes da vida. Isso nos leva a questionar as noções efêmeras e ilusórias de poder e controle que frequentemente nos levam a buscar a destruição ou a dominação. Em vez disso, somos chamados a nos conectar com essa Realidade imperecível, a abraçar sua essência imutável e a encontrar nela uma fonte inesgotável de força e inspiração. Essa compreensão nos liberta da busca vazia pela conquista material e nos encoraja a explorar as profundezas do nosso ser, onde a verdadeira paz e a verdadeira realização podem ser encontradas. Quando reconhecemos que o que é imperecível está além das limitações do mundo físico, abrimos espaço para uma transformação interior significativa. Essa consciência nos leva a uma percepção expandida, permitindo-nos vislumbrar a interconexão de todas as coisas e a reconhecer nossa própria essência divina. Ao compreendermos a imortalidade da Realidade, somos convidados a transcender as ilusões da separação e a viver em harmonia com o tecido universal da existência. É nessa união com o eterno e no reconhecimento daquilo que é indestrutível que encontramos um profundo sentido de propósito e uma profunda paz interior.

Os corpos, sendo perecíveis, são meros recipientes temporários que abrigam a essência eterna, indestrutível e infinita da alma. Esses templos do espírito são veículos transitórios pelos quais a alma experiencia o mundo material. Reconhecer essa verdade nos convoca a abraçar a luta. A luta pela autoconsciência, pelo crescimento espiritual e pela realização plena do nosso potencial divino. Embora os corpos possam se deteriorar e sucumbir às limitações do tempo, a alma transcende as fronteiras da mortalidade. Ela é imortal, imperecível e infinita em sua essência. Portanto, é nosso dever lutar, não no sentido de uma batalha física ou destrutiva, mas sim no sentido de buscar a expansão da consciência, o aprimoramento do caráter e a manifestação do amor e da sabedoria em nossas vidas. É através dessa luta que a alma se fortalece, que encontramos significado e propósito em nossa existência terrena. Devemos nos empenhar em superar as limitações impostas pelos corpos e pelas circunstâncias externas, buscando a autorrealização e a conexão com a nossa essência mais profunda. A luta não é apenas uma batalha externa, mas também uma jornada interna em direção à iluminação espiritual. É uma chamada para enfrentar os desafios, superar os obstáculos e transcender as limitações autoimpostas. Ao nos engajarmos nessa luta, abrimos caminho para o crescimento, a transformação e a expansão da consciência. Enfrentamos nossos medos, desafiando nossas crenças limitantes e abraçando a grandeza do nosso ser. A luta nos leva a explorar novos horizontes, a descobrir nossas capacidades latentes e a manifestar nosso potencial mais elevado. É através dessa luta que nos aproximamos da plenitude de quem realmente somos. Portanto, não devemos temer a luta, mas sim abraçá-la com coragem e determinação. É através dessa luta consciente e alinhada com a nossa verdadeira natureza que encontramos a realização e a verdadeira liberdade. Portanto, que cada um de nós se comprometa com a luta interior e exterior, sabendo que é nesse processo que descobriremos a grandiosidade da alma e cumprir o propósito mais elevado de nossas vidas.

Aquele que acredita que a alma, o EU SOU, pode morrer está imerso na ignorância e não compreende a verdade essencial da existência. A nossa Poderosa Presença, a Essência Divina que reside dentro de cada ser humano, transcende os conceitos de vida e morte. Ela é eterna e imortal, indo além das limitações do tempo e do espaço. A nossa Poderosa Presença não está sujeita às ações e consequências do mundo físico. A nossa Poderosa Presença é pura consciência, além da dualidade e das ilusões criadas pela mente condicionada. A crença na capacidade de morrer surge da identificação com o corpo físico, que é transitório e sujeito ao ciclo natural da vida e da morte. No entanto, ao compreendermos a natureza transcendental da nossa Divina Essência, somos libertados das amarras do medo e da limitação. Reconhecemos que a morte é apenas uma transformação, uma passagem para outra forma de existência, enquanto a essência da Grande e Poderosa Presença que somos permanece intacta. Essa compreensão nos convida a transcender o apego à identidade limitada pelo corpo e a mergulhar na consciência de nossa verdadeira natureza. Ao percebermos que o a nossa Essência Divina não pode morrer, abrimos espaço para uma compreensão mais profunda da unidade subjacente a todas as formas de vida. Reconhecemos a interconexão de todos os seres e cultivamos uma consciência de respeito, compaixão e harmonia. A compreensão de que a nossa Divina Essência vai além da vida e da morte nos liberta do medo e nos capacita a viver plenamente, com coragem e autenticidade. Abraçamos a impermanência da existência e buscamos viver de acordo com os princípios mais elevados da bondade, da compaixão e da sabedoria. Nessa jornada de autodescoberta, transcendemos as limitações do ego e nos abrimos para a vastidão do nosso EU SOU, Deus Criador, Mantenedor e Renovador em nós, encontrando a paz interior e a realização profunda. Portanto, que possamos lembrar sempre da verdade fundamental de que a nossa Divina Essência não pode morrer, e assim viver em consonância com a essência imortal que habita em cada um de nós.

O EU SOU, a essência divina que habita em cada ser humano, transcende os limites temporais e as fronteiras da existência material. Ele não é resultado de um nascimento físico, nem está sujeito à morte física. Em sua essência imutável e eterna, o EU SOU é sempre o mesmo, uma fonte de consciência que transcende as flutuações do tempo e do espaço. Essa compreensão nos convida a reconhecer a natureza imperecível do EU SOU e a perceber que sua existência transcende a manifestação passageira do corpo material. Enquanto o corpo físico pode ser destruído pela deterioração e pela morte, o EU SOU permanece intocado, imortal e indestrutível. Ele é além das limitações do mundo material, uma chama divina que arde eternamente. Ao compreendermos essa verdade profunda, somos libertados do medo da morte e da transitoriedade da vida. Reconhecemos que a essência do EU SOU está além das limitações temporais e encontra-se em uma dimensão além da compreensão racional. Essa percepção nos convida a transcender a identificação exclusiva com o corpo físico e a nos conectarmos com a essência imortal que reside em nós. Ao compreendermos que o EU SOU não é destruído com a destruição do corpo material, abrimos espaço para uma visão mais ampla da existência e da nossa própria natureza. Essa compreensão nos leva a questionar as noções convencionais de vida e morte, e a buscar uma conexão mais profunda com a essência divina que permeia tudo. Nesse despertar para a verdadeira natureza do EU SOU, encontramos uma paz interior que está além das flutuações do mundo material. Reconhecemos a importância de nutrir e cultivar a alma, buscando a evolução espiritual e a expansão da consciência. Em vez de nos apegarmos às preocupações efêmeras e às ilusões do mundo físico, direcionamos nossa atenção para a imortalidade da alma, buscando viver em alinhamento com os princípios mais elevados de amor, compaixão e sabedoria. Assim, lembrando sempre que o EU SOU é eterno e não está sujeito à destruição do corpo material, podemos encontrar uma liberdade duradoura, uma conexão profunda com nossa Essência Divina e uma paz interior que transcende as vicissitudes da vida terrena.

Assim como o homem sábio reconhece que é necessário se despojar de uma roupa desgastada para vestir uma nova, compreendemos que a alma, ao se manifestar no mundo físico, também passa por um ciclo de desprendimento de corpos desgastados para vestir novas vestes. Essa analogia nos convida a refletir sobre a natureza transitória da existência material e a compreender que a vida é uma jornada de constante renovação e transformação. Os corpos físicos que a alma habita são veículos temporários, sujeitos ao desgaste, à doença e à morte. No entanto, a essência imortal da alma permanece intacta, transcendendo as vicissitudes da forma física. Assim como o homem não se identifica com a roupa que veste, mas reconhece que é uma expressão passageira de sua identidade, a alma sábia compreende que os corpos são apenas um meio pelo qual ela se manifesta no mundo material. Ao se despojar dos corpos gastos, a alma passa por um processo de liberação e renovação, permitindo que ela se expresse em formas novas e revitalizadas.

O conhecimento profundo de si mesmo revela que o EU SOU, a Essência Divina que reside em cada ser humano, é inabalável diante das vicissitudes externas. Nada do mundo material, por mais poderoso que seja, é capaz de ferir o EU SOU. As armas, símbolos de violência e conflito, não têm o poder de penetrar na essência imortal e eterna do EU SOU. O fogo, que consome e destrói, não é capaz de queimar o EU SOU, que transcende a manifestação física. As águas, que podem inundar e causar danos, não têm o poder de molhar o EU SOU, que é intrinsecamente puro e intocado pela dualidade do mundo material. Os ventos, que podem ser impetuosos e devastadores, não são capazes de ressecar o EU SOU, que é um oásis de serenidade e plenitude. Essa compreensão nos convida a reconhecer a força e a resiliência do EU SOU além das aparências superficiais. Percebemos que somos mais do que os papéis que desempenhamos, as emoções que experimentamos e as circunstâncias externas que enfrentamos. O EU SOU em vós é imperecível, imutável e indestrutível. Essa consciência nos liberta do medo e nos convida a viver com coragem e autenticidade. Reconhecemos que a verdadeira segurança reside em nossa conexão com a essência divina, que transcende as flutuações e incertezas do mundo material. Ao compreendermos que as armas, o fogo, as águas e os ventos são manifestações efêmeras e ilusórias, direcionamos nossa atenção para a busca da sabedoria interior, cultivando uma conexão profunda com nossa Essência Divina. Encontramos uma paz interior que é independente das circunstâncias externas, um equilíbrio duradouro que não é abalado pelos altos e baixos da vida. Essa compreensão nos convida a olhar além das aparências superficiais e a mergulhar na infinitude do EU SOU. Ao transcender as limitações da forma e reconhecermos nossa conexão com a Essência Divina que permeia tudo, nos tornamos uma expressão viva da imortalidade e da eternidade. Assim, que possamos lembrar sempre que armas não ferem o EU SOU, fogo não o queima, águas não o molham e ventos não o ressecam, e assim viver em alinhamento com nossa verdadeira natureza divina, irradiando amor, paz e compaixão para o mundo ao nosso redor.

Aprofundando nossa compreensão do EU SOU, descobrimos que ele é intrinsecamente invulnerável e imutável. O EU SOU não pode ser ferido por qualquer força externa, pois está além da esfera da dualidade e das limitações sensoriais. Nem armas, nem fogo, nem água, nem vento podem causar-lhe dano, pois ele transcende a manifestação material e é imperecível. O EU SOU é eterno, imortal e eternamente presente. Ele não é movido nem movimentado pelas circunstâncias externas, permanecendo imutável em sua natureza essencial. Ele permeia todas as coisas, está presente em cada ser e em cada partícula do universo. O EU SOU transcende os sentidos e a mente, pois está além das limitações da percepção sensorial e dos efeitos da dualidade. É um estado de consciência além das polaridades, onde a unidade e a totalidade prevalecem. Diante dessa compreensão profunda, surge uma pergunta legítima: por que, então, nos entregamos à tristeza e ao sofrimento, ó ser humano? Sabendo que o EU SOU é invulnerável, eterno e permeia todas as coisas, por que nos permitimos afundar nas águas da angústia e da lamentação? A tristeza é uma ilusão que surge da identificação excessiva com as limitações do corpo, da mente e das circunstâncias externas. É um esquecimento temporário da nossa verdadeira Natureza Divina, da conexão com o EU SOU eterno e imutável. Reconhecer a inabalável presença do EU SOU nos convida a transcender as flutuações emocionais e a encontrar um estado de equilíbrio interior. Não há necessidade de nos prendermos à tristeza, pois ela é apenas um véu temporário que obscurece nossa visão da verdade. Em vez disso, somos convidados a nos lembrar da nossa Natureza Divina, a cultivar a gratidão pelas bênçãos presentes em nossas vidas e a abraçar a jornada da existência com aceitação e serenidade. Reconhecendo que o EU SOU é eterno e além das limitações do mundo material, podemos encontrar um profundo sentido de paz e contentamento, independentemente das circunstâncias externas. Nós nos libertamos da tristeza ao recordarmos que somos seres divinos, conectados à infinitude do universo, e que a alegria verdadeira reside em despertar para essa conexão. Portanto, ó ser humano, não te entregues à tristeza, mas busca a lembrança do EU SOU eterno, imortal e imutável que habita dentro de ti, transcende as dualidades e permeia todas as coisas. Abraça a plenitude da existência, celebra a vida em sua Essência Divina e irradia amor e alegria para o mundo ao teu redor.

No fluxo eterno da vida, o ego, essa identificação transitória com o corpo e a mente, está sujeito ao ciclo inexorável de nascer e morrer. No entanto, mesmo diante dessa realidade inevitável, não há razão para ceder à tristeza, ó ser humano. A morte é uma parte intrínseca do processo de nascimento, e cada morte marca o início de um novo nascimento. É uma transição, uma passagem de um estado para outro, uma transformação contínua. Compreendemos que o princípio fundamental dos seres é imanifesto, além da concepção sensorial, além do que pode ser percebido pelos sentidos físicos. Manifesto é o estado intermediário, a expressão tangível e aparente da vida no plano material. E, por fim, o estado final também é imanifesto, transcendendo as limitações da forma e retornando à essência eterna. Nesse ciclo de manifestação e dissolução, o que há para motivar a tristeza, ó ser humano? A vida é um constante fluxo de transformação, uma dança cósmica em que tudo se manifesta e se dissolve em um eterno movimento. Em vez de nos apegarmos ao efêmero e lamentarmos as inevitáveis mudanças, somos convidados a nos lembrar da verdade essencial: somos seres além do ego, conectados à vastidão do universo. Em vez de entristecer-nos com as transições da vida, podemos abraçar a impermanência como um lembrete precioso da preciosidade do momento presente. A morte, assim como o nascimento, é um lembrete de nossa própria natureza cíclica e da oportunidade de renovação constante. Reconhecer a imanifestação que subjaz a todas as formas nos convida a transcender as limitações da dualidade e a abraçar a plenitude da existência em seu estado mais puro. Não há motivo para nos entristecer pela inevitabilidade da morte, mas sim para celebrar a dádiva da vida e buscar a conexão com nossa essência eterna. Somos convidados a abraçar a jornada da existência com serenidade e gratidão, lembrando-nos de que cada momento é uma oportunidade para a expansão da consciência e o despertar para a verdade mais profunda. Que possamos, portanto, abrir nossos corações para a grandeza do fluxo da vida, aceitando tanto os nascimentos quanto as mortes com compreensão e sabedoria, encontrando a alegria e a paz interior que transcendem as oscilações temporais do ego.

Ao adentrarmos no vasto panorama do conhecimento, encontramos diversas perspectivas sobre o EU SOU glorioso. Há aqueles que possuem um conhecimento direto e profundo do EU SOU, que o reconhecem como a essência mais sublime e gloriosa de sua existência. Eles vivenciam essa gloriosidade em sua própria consciência, conectando-se com a imortalidade e a indestrutibilidade que permeiam cada fibra de seu ser. Esses sábios falam do EU SOU glorioso com reverência e êxtase, compartilhando sua visão luminosa e inspirando outros a buscar a mesma compreensão. Há também aqueles que ouvem falar desse EU SOU glorioso, cujos ouvidos são tocados pelas palavras daqueles que têm um conhecimento mais profundo. Eles são despertados para a possibilidade de algo além de sua experiência cotidiana, mas podem ainda não compreender plenamente a grandeza e a magnitude desse EU SOU Divino. Embora essas palavras cheguem aos seus ouvidos, sua compreensão pode estar limitada pelo véu da ilusão e da ignorância. E, por fim, existem aqueles que ouvem falar do EU SOU glorioso, mas permanecem completamente alheios à sua verdadeira natureza. As palavras podem ser meros sons sem significado ou conceitos abstratos que não conseguem penetrar em seu ser mais profundo. Ainda assim, o EU SOU glorioso permanece eterno e indestrutível, presente em cada ser, independentemente do grau de compreensão que possam alcançar. É uma realidade imutável que transcende as limitações do intelecto e da percepção sensorial. Portanto, ó ser humano, diante dessa verdade inalterável, não há motivo para te entregares à tristeza em relação a nada. A grandiosidade do EU SOU glorioso está além das circunstâncias efêmeras e das flutuações emocionais. Ele é o alicerce de nossa existência, a Essência Imortal que habita em cada um de nós. Ao invés de nos perdermos nas tristezas passageiras da vida, somos convidados a nos lembrar da nossa Natureza Divina e a nos elevar além das limitações da dualidade. Encontrar a serenidade e a alegria inerentes à conexão com o EU SOU glorioso é uma jornada de autorreflexão, contemplação e busca interior. Que possamos abrir nossos corações e mentes para a grandiosidade do EU SOU divino em nós, buscando a compreensão direta e a experiência viva dessa gloriosidade em nosso próprio ser. Que possamos superar as limitações da mente e da ilusão, despertando para a verdade profunda que reside dentro de nós. E, assim, ao reconhecermos a eternidade e a indestrutibilidade do EU SOU, encontraremos uma paz duradoura e uma alegria que transcende as vicissitudes da vida.

Nada se compara a uma guerra justa, do Grande Eu (EU SOU) e o pequeno eu (personalidade — aglomerado de egos), quando se trata do propósito mais elevado de um guerreiro e uma guerreira. Aqueles chamados a lutar nessa batalha encontram uma oportunidade única, uma porta aberta para os céus. Aqueles que abraçam essa luta com coragem e determinação são verdadeiramente abençoados. No entanto, se optares por recusar o cumprimento do teu dever de combater nessa luta justa, incorrerás em pecado e perderás para sempre a tua honra de guerreiro. A tua conduta será questionada e criticada pelas hostes celestiais de Seres de Luz, e a desonra será pior do que a própria morte. Aqueles Iluminados que antes te admiravam por tua coragem e reputação passarão a acreditar que tu recusaste a luta por medo. Teus inimigos (demônios infernais), por sua vez, se aproveitarão de ti, mostrando desprezo pelas tuas habilidades e virtudes. O que poderia ser mais doloroso do que isso? No entanto, ó valente filho e filha de Deus VIVO!, há uma escolha a ser feita. Se morreres digno na batalha desse mundo efêmero, encontrarás uma nova vida nos mundos celestiais. Se venceres, poderás desfrutar das glórias desta terra! Portanto, luta com fé. Luta apenas pelo ato de lutar, sem pensar em ganho ou perda, alegria ou tristeza, vitória ou derrota. Ao agires dessa forma, nunca cometerás pecado. Que a tua determinação seja impulsionada pelo propósito mais elevado, pelo dever que te foi designado, e que encontres a coragem e a força para enfrentar qualquer adversidade. Que tua mente esteja livre de preocupações e teu coração cheio de confiança. Pois, ao abraçares a batalha da vida com desapego aos resultados e compromisso com a justiça, estarás em harmonia com a Vontade Divina. Não temas, pois tens o apoio dos céus. Que a tua jornada seja guiada pela sabedoria e pela verdade, e que a tua conduta seja digna de admiração e respeito. Lembre-se sempre que a verdadeira vitória reside na integridade do teu propósito e na fidelidade ao teu dever. Sigas adiante, ó nobre guerreiro e doce guerreira, confiante de que estás cumprindo teu papel nesta dança cósmica da vida, transcendendo os conceitos de ganho e perda, e encontrando a verdadeira realização em cada passo dado com devoção e desapego.

Ao longo desta importante e sublime narrativa, exploramos uma variedade de temas e reflexões profundos. Começamos refletindo sobre a impermanência das sensações e experiências sensoriais, reconhecendo que elas são passageiras por natureza e, portanto, devem ser suportadas com paciência. Em seguida, mergulhamos na compreensão de que a verdadeira imortalidade reside na serenidade e imperturbabilidade diante do prazer e do sofrimento. Descobrimos que o EU SOU transcende qualquer noção de morte e nascimento, pois é eterno e indestrutível. Compreendemos que o que é irreal não tem existência, enquanto o que é real jamais deixa de existir, discernindo a diferença entre o ser e o parecer. Ademais, percebemos a indestrutibilidade e a permeação do EU SOU em todas as coisas, reconhecendo que nada pode destruir o imperecível. Contemplamos a transitoriedade dos corpos como moradas da alma, que se despoja dos antigos para vestir os novos. Aprofundamos nossa compreensão de que o EU SOU é imune a danos e limitações externas, sendo imortal, imutável e eterno. Além disso, reconhecemos que o EU SOU não pode ser ferido nem queimado, molhado nem ressecado, pois transcende todas as formas de manifestação. Evidenciamos que a Divina Essência em nós é indestrutível e eterna, e que mesmo quando as formas perecem, a alma permanece. Compreendemos que o EU SOU é além dos sentidos e da mente, além dos efeitos da dualidade, convidando-nos a não nos entregarmos à tristeza. Examinamos a natureza inevitável da morte para os seres nascidos e a transformação contínua entre o imanifesto, o manifesto e novamente o imanifesto. Nesse contexto, fomos encorajados a não nos entristecer por causa do inevitável. Aprofundamos nossa compreensão do EU SOU como glorioso, seja através do conhecimento direto, do testemunho, da audição ou da falta de compreensão. Reconhecemos sua eternidade e indestrutibilidade, presente em cada ser. E assim, fomos convidados a não nos entristecer com coisa alguma, abraçando a grandiosidade do EU SOU Divino em nós. Por fim, refletimos sobre a importância de cumprir o nosso dever, especialmente na luta justa. Conscientes de que a recusa em cumprir esse dever acarretaria em pecado e perda de reputação, fomos lembrados de que a honra é mais valiosa do que a morte. Fomos encorajados a lutar com fé, sem apego aos resultados, pois a verdadeira vitória reside na fidelidade ao propósito mais elevado. Portanto, que possamos encontrar a serenidade e a força interior para enfrentar todas as situações com coragem e determinação, sabendo que estamos em harmonia com a Vontade Divina. Que possamos transcender as dualidades e encontrar a paz duradoura, lembrando sempre da grandiosidade da Poderosa Presença EU SOU e da importância de cumprir o nosso dever com integridade e devoção. Que essas reflexões nos inspirem a viver de acordo com a sabedoria ancestral, buscando a verdade e a realização em cada momento da nossa existência. Amén!

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Jp Santsil

Onde me manifesto… sou como o entardecer, onde o vento passa ao silêncio da morte e as árvores vibram ao ver passar. Se não me manifesto… no nada tudo serei.