Iludido Corredor
A vida é como um corredor
Cheio de portas
Cheio de portas
Corredor escuro do meu obscuro
A vida é um corredor
Com portas a direita
Com portas a esquerda
Portas fechadas
Portas abertas… de mim mesmo
A vida está no corredor
Que depois da sala acesa por castiçal e vela
Na entrada da subida e espiralada
Largos degraus
A Escada… escuro se ofuscou
Atiçando a curiosidade do viajante
Que nele em imaturidade optou
A vida virou almejo do fim do corredor
Daquele viajante de vidas que em várias portas adentrou
Muitas delas por curiosidades destrancou
E em degraus decadentes se lançou
A vida é o corredor que não se pode voltar para trás
As portas que abriu não se fecham mais
É andando para frente que a dor se desfaz
O objetivo da vida virou a luz de encontrar o fim do escuro corredor
Onde portas duplas opostas
Optam-se como propostas
No desejo daquele que gosta
Na carência de quem sofre de amor
Abrem-se portas que nunca deveriam ser abertas
Fecham-se portas de maravilhosas inexistências descobertas
Sendo que as portas duais são apenas distrações
Que param o viajante em dramas emoções
Abrindo portas de prazer
Fechando portas de dor
Regressando ao caminhar do corredor
Daquele pelo qual o SER optou
A descer as escadas do salão luminoso
Em que o escuro corredor tenebroso
A curiosidade inocente, casta, porém, desobediente
Despertou!
Há de se entrar e sair da última porta
Há de persistir pelo fim do corredor… que a curiosidade decadente fez da alma o viajante
De sempre seguir adiante… a encontrar a luz do fim do corredor que o pobre coração optou
A vida é o corredor do viajante
As distrações estão muito-bem adiantes
Em inúmeras portas saborosas… doces… picantes
Achocolatadas no prazer do orgasmo falso amor
Pelos quais, o viajante, iludido parou
Após tanto sofrer
Após tanto prazer
Depois de tanto chorar
Após tanto alegrar
Depois de tanto abrir
Depois de tanto fechar
Sangrar!
Morrer!
Viver!
Sangrar!
A alma cabisbaixa… volta ao mesmo lugar
Com humildade, sem opção, retornar a caminhar
As portas, dessa vez, deve ignorar
Acreditar com fé que a luz há de brilhar
No escuro do iludido sonhar
Viajante caminhante do mesmo lugar
Corredor interior do meu dolorido despertar
Que ‘O Fim’ é luz de se chegar… harmonioso… ao inicial LUZ do mesmo lugar
Que decaí do topo da escada…
Que curioso desci a regressar…
A vida é o viajante do corredor
Daquele desobediente que decaiu e optou
A ter a consciência da proibição do seu Criador
E no topo da escada, dessa vez, experiente consciente, o espírito sábio se instalou
Porque um dia conheceu a inocência da ilusória dor do seu interior
Que pela desobediência decadente a sua Divina Essência
O conhecimento-sofrimento do bem e mal de momento a momento… no iludido ilusório tempo… a sabedoria o glorificou
A optar pelo DIVINO, e único, VERDADEIRO AMOR
A vida é a busca da luz do fim de todo fim de todo corredor…
Por favor!
Não pare!
Continue…
Por favor!
Não por mim…
Não por ti…
Não por nós…
Não por todos…
Só por AMOR
A Sagrada Alquimia do EU SOU: A Jornada do Viajante
O Corredor da Vida
A vida é um corredor longo e misterioso, repleto de portas. Algumas portas estão à direita, outras à esquerda, algumas abertas, outras fechadas. Este corredor escuro representa o desconhecido dentro de cada um de nós, e a jornada pelo corredor simboliza a busca pelo autoconhecimento e a verdade espiritual.
A Curiosidade do Viajante
No início, o viajante imaturo, movido pela curiosidade, desce a escada espiralada do salão iluminado por um castiçal e vela. Com cada degrau, a escuridão aumenta, e o viajante se sente atraído pelas portas que encontra ao longo do caminho. A cada porta aberta, novas experiências e lições são aprendidas, mas muitas vezes, essas lições vêm acompanhadas de dor e sofrimento.
As Portas do Prazer e da Dor
Ao longo da jornada, o viajante se depara com portas que prometem prazer e outras que escondem dor. A tentação de abrir essas portas é grande, e o viajante muitas vezes cede à curiosidade, experimentando tanto o êxtase quanto a agonia. Essas experiências moldam sua compreensão do mundo e de si mesmo, mas também podem desviar seu caminho.
A Infinita Jornada
O corredor da vida não permite retroceder. As portas que foram abertas não podem ser fechadas novamente, e o viajante deve seguir em frente, aprendendo a lidar com as consequências de suas escolhas. Com o tempo, ele percebe que a verdadeira meta não é encontrar prazer ou evitar dor, mas sim alcançar a luz no fim do corredor.
A Luz da Sabedoria
Após muitas experiências e lições dolorosas, o viajante começa a entender que as portas duplas e opostas são apenas distrações. Ele aprende a ignorar as tentações e a focar na luz que brilha ao final do corredor. A fé e a persistência tornam-se suas guias, ajudando-o a continuar, mesmo quando a caminhada é difícil e solitária.
A Retomada do Caminho
Em sua humildade e determinação, o viajante percebe que a verdadeira iluminação não está nas portas que abre, mas na jornada em si. Cada passo em direção à luz é um passo em direção à sua essência divina. Com essa compreensão, ele se instala no topo da escada, agora consciente e sábio, pronto para seguir o caminho do verdadeiro amor e da luz divina.
A Alquimia do EU SOU
A alquimia do EU SOU é a transformação do viajante pela sabedoria e pelo amor divino. Ao aprender a distinguir entre o prazer efêmero e a verdadeira felicidade, o viajante descobre que a luz no fim do corredor não é um destino, mas uma jornada contínua de crescimento espiritual e autoconhecimento.
A Lição Final
A vida é a busca incessante pela luz, o fim de todo fim de cada corredor. Não importa quantas vezes o viajante caia ou se perca nas distrações, ele sempre deve levantar-se e continuar a caminhada. A verdadeira transformação e empoderamento vêm da persistência e da fé no amor divino, que é a essência de todo ser.
Por favor, não pare. Continue sua jornada, não por mim, não por ti, mas pelo AMOR.