Iludido Corredor

Jp Santsil
5 min readDec 12, 2020

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A vida é como um corredor

Cheio de portas

Cheio de portas

Corredor escuro do meu obscuro

A vida é um corredor

Com portas a direita

Com portas a esquerda

Portas fechadas

Portas abertas… de mim mesmo

A vida está no corredor

Que depois da sala acesa por castiçal e vela

Na entrada da subida e espiralada

Largos degraus

A Escada… escuro se ofuscou

Atiçando a curiosidade do viajante

Que nele em imaturidade optou

A vida virou almejo do fim do corredor

Daquele viajante de vidas que em várias portas adentrou

Muitas delas por curiosidades destrancou

E em degraus decadentes se lançou

A vida é o corredor que não se pode voltar para trás

As portas que abriu não se fecham mais

É andando para frente que a dor se desfaz

O objetivo da vida virou a luz de encontrar o fim do escuro corredor

Onde portas duplas opostas

Optam-se como propostas

No desejo daquele que gosta

Na carência de quem sofre de amor

Abrem-se portas que nunca deveriam ser abertas

Fecham-se portas de maravilhosas inexistências descobertas

Sendo que as portas duais são apenas distrações

Que param o viajante em dramas emoções

Abrindo portas de prazer

Fechando portas de dor

Regressando ao caminhar do corredor

Daquele pelo qual o SER optou

A descer as escadas do salão luminoso

Em que o escuro corredor tenebroso

A curiosidade inocente, casta, porém, desobediente

Despertou!

Há de se entrar e sair da última porta

Há de persistir pelo fim do corredor… que a curiosidade decadente fez da alma o viajante

De sempre seguir adiante… a encontrar a luz do fim do corredor que o pobre coração optou

A vida é o corredor do viajante

As distrações estão muito-bem adiantes

Em inúmeras portas saborosas… doces… picantes

Achocolatadas no prazer do orgasmo falso amor

Pelos quais, o viajante, iludido parou

Após tanto sofrer

Após tanto prazer

Depois de tanto chorar

Após tanto alegrar

Depois de tanto abrir

Depois de tanto fechar

Sangrar!

Morrer!

Viver!

Sangrar!

A alma cabisbaixa… volta ao mesmo lugar

Com humildade, sem opção, retornar a caminhar

As portas, dessa vez, deve ignorar

Acreditar com fé que a luz há de brilhar

No escuro do iludido sonhar

Viajante caminhante do mesmo lugar

Corredor interior do meu dolorido despertar

Que ‘O Fim’ é luz de se chegar… harmonioso… ao inicial LUZ do mesmo lugar

Que decaí do topo da escada…

Que curioso desci a regressar…

A vida é o viajante do corredor

Daquele desobediente que decaiu e optou

A ter a consciência da proibição do seu Criador

E no topo da escada, dessa vez, experiente consciente, o espírito sábio se instalou

Porque um dia conheceu a inocência da ilusória dor do seu interior

Que pela desobediência decadente a sua Divina Essência

O conhecimento-sofrimento do bem e mal de momento a momento… no iludido ilusório tempo… a sabedoria o glorificou

A optar pelo DIVINO, e único, VERDADEIRO AMOR

A vida é a busca da luz do fim de todo fim de todo corredor…

Por favor!

Não pare!

Continue…

Por favor!

Não por mim…

Não por ti…

Não por nós…

Não por todos…

Só por AMOR

A Sagrada Alquimia do EU SOU: A Jornada do Viajante

O Corredor da Vida

A vida é um corredor longo e misterioso, repleto de portas. Algumas portas estão à direita, outras à esquerda, algumas abertas, outras fechadas. Este corredor escuro representa o desconhecido dentro de cada um de nós, e a jornada pelo corredor simboliza a busca pelo autoconhecimento e a verdade espiritual.

A Curiosidade do Viajante

No início, o viajante imaturo, movido pela curiosidade, desce a escada espiralada do salão iluminado por um castiçal e vela. Com cada degrau, a escuridão aumenta, e o viajante se sente atraído pelas portas que encontra ao longo do caminho. A cada porta aberta, novas experiências e lições são aprendidas, mas muitas vezes, essas lições vêm acompanhadas de dor e sofrimento.

As Portas do Prazer e da Dor

Ao longo da jornada, o viajante se depara com portas que prometem prazer e outras que escondem dor. A tentação de abrir essas portas é grande, e o viajante muitas vezes cede à curiosidade, experimentando tanto o êxtase quanto a agonia. Essas experiências moldam sua compreensão do mundo e de si mesmo, mas também podem desviar seu caminho.

A Infinita Jornada

O corredor da vida não permite retroceder. As portas que foram abertas não podem ser fechadas novamente, e o viajante deve seguir em frente, aprendendo a lidar com as consequências de suas escolhas. Com o tempo, ele percebe que a verdadeira meta não é encontrar prazer ou evitar dor, mas sim alcançar a luz no fim do corredor.

A Luz da Sabedoria

Após muitas experiências e lições dolorosas, o viajante começa a entender que as portas duplas e opostas são apenas distrações. Ele aprende a ignorar as tentações e a focar na luz que brilha ao final do corredor. A fé e a persistência tornam-se suas guias, ajudando-o a continuar, mesmo quando a caminhada é difícil e solitária.

A Retomada do Caminho

Em sua humildade e determinação, o viajante percebe que a verdadeira iluminação não está nas portas que abre, mas na jornada em si. Cada passo em direção à luz é um passo em direção à sua essência divina. Com essa compreensão, ele se instala no topo da escada, agora consciente e sábio, pronto para seguir o caminho do verdadeiro amor e da luz divina.

A Alquimia do EU SOU

A alquimia do EU SOU é a transformação do viajante pela sabedoria e pelo amor divino. Ao aprender a distinguir entre o prazer efêmero e a verdadeira felicidade, o viajante descobre que a luz no fim do corredor não é um destino, mas uma jornada contínua de crescimento espiritual e autoconhecimento.

A Lição Final

A vida é a busca incessante pela luz, o fim de todo fim de cada corredor. Não importa quantas vezes o viajante caia ou se perca nas distrações, ele sempre deve levantar-se e continuar a caminhada. A verdadeira transformação e empoderamento vêm da persistência e da fé no amor divino, que é a essência de todo ser.

Por favor, não pare. Continue sua jornada, não por mim, não por ti, mas pelo AMOR.

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Jp Santsil

Onde me manifesto… sou como o entardecer, onde o vento passa ao silêncio da morte e as árvores vibram ao ver passar. Se não me manifesto… no nada tudo serei.