Jp Santsil
3 min readNov 19, 2019

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Jp Santsil Tive nessas últimas semanas em diálogo com E.M. pelo mensenger do Facebook. E, pude ter um deslumbre de quem é esse personagem por detrais dos seus lindos discursos enfeitados em belas palavras e certezas ludibriantes. Não posso negar que também, vi em seus discursos e dialética um desabafo engasgado, em que também em parte me identifiquei. Sou ativista eco-social, em que realizei muitos trabalhos reais e concretos em comunidades desfavorecidas pelo Brasil e mundo, (aqui está algumas amostras que não chegam a ser 50% de tudo que já me empenhei: https://www.jpsantsil.com/portfolio), sempre fui mais de realizar do que falar, pois acredito que o discurso deve vim depois da ação para se ter embasamento, o que é o contrário do E.M. que tem por base apenas a sua frustração existencial de ser um rico pobre. O meu motivo de procurar o “filosofo da rua”, foi para doar 130 exemplares do meu livro (para saber do tema e do que se trata: https://www.jpsantsil.com/), para que ele distribuísse informação, literatura e cultura aos menos desfavorecidos das ruas e periferias, para isso, investir do meu próprio bolso mais de R$ 6.000,00. Foi uma das formas que encontrei para agir na solidariedade, doação e abertura da informação. De início, E.M. se interessou muito, e depois para minha surpresa o camarada se negou a receber os exemplares que já se encontrava no mesmo bairro em que ele morava em Santa Rosa, Niterói. Deu um monte de desculpas, e em todas ofereci soluções, em até mandar um Uber com exemplares até sua morada. Daí tudo bem, vi que ele não tinha interesse nessa missão, faz parte do seu livre arbítrio. E, doei os exemplares para o Clube de Leitura de Icaraí, que ficaram honrados em distribuir gratuitamente para os seus leitores e afins. Depois disso conversamos muito, mas percebi que o camarada tinha um super ego em suas ideologias, claro, sua convicção no que fala é que chama a atenção de todos, mas, nesse diálogo era só eu e ele, e no discurso vi palavras como: Você quer saber mais do eu… você não tem a experiencia de vida minha… TU é inalcançável pelo que tu não sintoniza… Tá sabendo muito, hein, parceiro… Bueno, então tu sabe mais que eu… Tu não vive em favela ou periferia, pelo jeito… Tu parece que tá noutro tempo. Rs… Tu tá falando a língua do sistema. Acho que assim funciona mal… Não tinha como ter um diálogo focado ou harmonioso e fluido, pois eu era questionado por tudo que falava. Parecia estar eu dialogando com um acusador e promotor. Enfim fiz uma música e vídeo clip como um fator de alerta para se pensar numa sadia sociedade mais justa e ecológica, e enviei para o camarada compartilhar e ajudar a transmitir essa mensagem (o vídeo foi esse: https://youtu.be/Zzz8_iqmniw ), e para a minha surpresa o camarada disse que está rolando uma onda de suicídio e que meu vídeo poderia empoderar isso, e com suas palavras me disse: Não vou passar isso pra frente não, é uma abordagem depressiva e pode induzir uns quantos… Então, me desliguei do E.M. pois vi sua hipocrisia, e seu ego desenfreado e sua contradição. O respondi questionando: Você pensa que essa mensagem pode levar jovens a suicídio, ou a certos entendimentos das ilusões que podem levar a tal consequência? Mas, na verdade com esse camarada é impossível dialogar, pois se encontra imbuído em sua ‘verdade’ a tal ponto, que não cresce com as “verdades” dos outros. O Camarada se fechou… que pena! Pois, a verdade une e nunca separa. Não estou aqui querendo desqualificar ninguém, apenas relato a minha experiência, em diálogos com essa pessoa, deixo bem claro isso. Ele tem o direito de fazer o que bem quer, eu que mais uma vez me iludi com o ser-humano e suas palavras.

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Written by Jp Santsil

Onde me manifesto… sou como o entardecer, onde o vento passa ao silêncio da morte e as árvores vibram ao ver passar. Se não me manifesto… no nada tudo serei.

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